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Fisioterapia: Hipoterapia ajuda pacientes especiais

Faculdade da Unoeste desenvolve projeto de extensão em parceria com o Rancho Quarto de Milha


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Foto: Ector Gervasoni Fisioterapia: Hipoterapia ajuda pacientes especiais
Interagir com os animais ajuda a desenvolver a área motora e contribui para o equilíbrio emocional dos pacientes






Os portadores de necessidades especiais encontram nas atividades com cavalos uma alternativa de tratamento que vem ganhando adeptos em todo o país. Interagir com os animais de maneira lúdica e estimulante ajuda a desenvolver a área motora, e contribui para o equilíbrio emocional desses pacientes. A hipoterapia é um dos três programas básicos da equoterapia, método terapêutico e educacional que utiliza o cavalo em uma atividade que envolve profissionais da área de saúde, educação e equitação.



Em Presidente Prudente, essa prática está sendo desenvolvida pela Faculdade de Fisioterapia da Unoeste através de uma parceria com o Rancho Quarto de Milha. A professora Gabriela Andrade Piemonte Lopes, da Clínica de Fisioterapia da universidade, diz que a técnica – entre outras vantagens – favorece a reintegração do praticante à sociedade.



“A hipoterapia colabora para a regularização do tônus muscular, melhora o equilíbrio e a postura, estimula a movimentação corporal com funcionalidade e a força muscular, melhora a integração das percepções sensoriais, e desenvolve a coordenação de movimentos entre tronco, membros e visão”, diz.



Segundo a professora, o interesse pela hipoterapia se dá pela grande interação do paciente com o cavalo, proporcionando o desenvolvimento de aspectos referentes à área motora de maneira lúdica, “totalmente diferente do contexto em que normalmente os praticantes estão habituados”.



Praticante de hipoterapia há um mês, Iago Ribeiro de Souza Hirata, de 4 anos, monta quase todos os dias e a atividade o tem ajudado a ter mais calma e concentração. “O Iago sofreu um trauma psicológico quando tinha pouco mais de um ano que refletiu em suas condições físicas, desde então tem dificuldade em se relacionar com as pessoas e em manter a atenção em algumas atividades”, diz o advogado Jefferson Hirata, pai de Iago.

Segundo Gabriela, as alterações psicomotoras que o Iago apresenta podem melhorar com o trabalho hipoterápico e, futuramente, com a “integração de outros profissionais, no caso o psicológico, isso ocorrerá de maneira mais efetiva”. “Em nossa agenda de atendimento há portadores de diversas patologias e disfunções físicas, tais como: portadores de paralisia cerebral, amiotrofia espiral progressiva, seqüelas de traumatismo crânio-encefálico, entre outros.”



O método – A equoterapia é um método aprovado desde 1997 pelo CFM (Conselho Federal de Medicina). De acordo com Gabriela Lopes, a prática é essencialmente voltada para portadores de deficiência e/ou necessidades especiais. “Quando o cavalo se desloca ao passo, ocorre o movimento tridimensional de seu dorso, deslocando para cima e para baixo, para frente e para trás, para um lado e para o outro”.



O praticante e o cavalo estabelecem uma relação harmoniosa e conseguem atuar juntos. Segundo a fisioterapeuta, os movimentos do cavalo são transmitidos ao praticante pelo contato de seu corpo com o animal. O cérebro do praticante recebe as informações que funcionam como estímulo, aos quais seu corpo vai oferecendo respostas que permitem que ele se mantenha sobre o animal.



Na maioria dos casos, inicialmente o praticante não tem condições físicas ou mentais para manter-se sobre o cavalo, por isso há a necessidade de um auxiliar-guia para conduzir o animal. Em alguns casos, auxiliares laterais ajudam a para mantê-lo montado, com segurança.



“A ênfase das ações é de responsabilidade do profissional da área de saúde, que a pé ou montado, orienta a execução dos exercícios programados”, explica a fisioterapeuta Gabriela Lopes. No caso do projeto da Faculdade de Fisioterapia e do Rancho Quarto de Milha, o responsável é sempre um fisioterapeuta.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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