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Distúrbio hormonal: Médico do HU pesquisa acromegalia

Doença provoca gigantismo em crianças e adolescentes, e crescimento em extremidades e faces de adultos


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Foto: Arquivo/Unoeste Distúrbio hormonal: Médico do HU pesquisa acromegalia
Pimentel: participação em pesquisa que testa resposta de pacientes à droga octreotide-LAR




A acromegalia é uma doença causada pelo excesso de hormônio do crescimento, levando a alterações clínicas, laboratoriais e, principalmente, ao aumento da mortalidade. É decorrente de tumor da glândula hipofisária (localizada no cérebro), que produz esse hormônio.

Segundo o pesquisador da doença – o endocrinologista e diretor da Faculdade de Medicina da Unoeste, Fernando Pimentel – a acromegalia afeta aproximadamente 60 pessoas, a cada milhão.

“Quando incide em adultos, pode causar aumento das extremidades – mãos e pés – e dos ossos da face. Além disso, pode provocar diabetes, hipertensão, artralgia [dor em articulações], apnéia do sono e deficiência de hormônios sexuais. Em crianças e adolescentes, pode causar gigantismo”, explica Pimentel.

Devido à lenta progressão da doença, o diagnóstico pode levar até dez anos, de acordo com o especialista. Ele realizou estudos em parceria com o Serviço de Endocrinologia do Hospital Brigadeiro de São Paulo, quando foi utilizada uma medicação atualmente disponível no mercado, em um grupo de pacientes portadores da doença.

Segundo o médico, avanços na área farmacêutica proporcionaram essa medicação capaz de reduzir o tumor e a secreção do hormônio do crescimento. “O octreotide-LAR é uma substância administrada no músculo a cada 30 dias”, explica.

Entre os resultados comprovados no estudo realizado, está a redução significativa dos níveis do hormônio do crescimento em aproximadamente 70% dos pacientes. “Isto, logo após a primeira aplicação da medicação, com considerável melhora sintomatológica”, comemora Pimentel.

Até então, o único modo de tratamento era a cirurgia hipofisária – geralmente uma microcirugia, na qual se faz um orifício a partir do maxilar superior, atravessando os seios da face, e chegando até a região da glândula, de onde o tumor é retirado.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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