Iniciação profissional: Empresa júnior valoriza experiência
Seleção de pessoal, estrutura organizacional e outras decisões ficam a cargo de acadêmicos

Para quem cursa uma faculdade, integrar uma empresa júnior pode ser uma boa oportunidade para desenvolver habilidades importantes no mercado de trabalho. No caso de estudantes da área de informática – que já contam com aulas de marketing, finanças e recursos humanos – ser um profissional júnior é optar por sair da faculdade já com experiência de trabalho, algo valorizado em todas as carreiras.
E não é porque o trabalho da empresa júnior não é remunerado que a responsabilidade por ele é menor. De acordo com o conceito nacional de empresa júnior, aprovado em 2003 e disponível em //www.fejesp.org.br, o pagamento das contas e dos impostos, o contato com os clientes, o marketing, a seleção dos recursos humanos e de todo o resto da administração da empresa são comandados exclusivamente pelos estudantes. “Os professores apenas acompanham e assessoram o trabalho”, diz o professor da Fipp (Faculdade de Informática de Presidente Prudente), da Unoeste, Douglas Fernandes.
As diferenças entre ocupar uma vaga de estágio e atuar numa empresa júnior começam pelo grau de responsabilidade. Se um estágio costuma pagar mais, a empresa júnior, por sua vez, permite que o aluno tenha responsabilidades maiores, o que dificilmente ocorreria em uma empresa comum antes de formado. “Os acadêmicos participam da realização de projetos de qualidade a baixos custos”, explica Fernandes.
De acordo com Rafael Gomes Mafra, estudante de Sistemas de Informação e presidente da Uninfo Jr, nas empresas o estagiário dificilmente toma decisões e passa a maior parte do tempo vendo as pessoas decidirem as coisas. “Participar da empresa é uma maneira eficaz de colocar em prática o que se aprende em sala de aula”, diz Mafra. “Muitos alunos questionam sobre excesso de teoria, mas também não procuram os canais que a faculdade oferece”.
A acadêmica Paula Langhi é diretora de marketing da Uninfo Jr. e, como está no último ano da faculdade, trabalha com o apoio dos outros membros no sentido de ampliar o número de alunos participantes da empresa. Já a estudante Letícia das Dores Nascimento, membro do Conselho Deliberativo, diz que ser parte da empresa a familiariza com o ambiente organizacional e ainda dá a ela a oportunidade de trabalhar com o desenvolvimento de sistemas.
História – As primeiras empresas juniores do Brasil foram criadas em 1988 e, no começo, eram praticamente todas de cursos ligados a negócios (administração, economia, publicidade) ou a engenharia. Fundada em 21 de agosto de 1998, a Uninfo Jr., empresa júnior da Fipp, nasceu voltada para alunos de Ciência da Computação, Sistemas de Informação e Desenvolvimento Web.
Ao longo de quase sete anos, a Uninfo Jr. tem se mostrado um espaço fundamental para que muitos alunos conciliem teoria e prática. A empresa conta hoje com uma lista significativa de projetos realizados junto a empresas e entidades assistenciais de Presidente Prudente e região.
Saiba mais - Entre em contato com a Uninfo Jr. pelo telefone (18) 229-1060.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste