Feira das Vocações: Evento reúne mais de 10 mil alunos
Durante quatro dias, passaram pelo evento estudantes do ensino médio de toda a região de Prudente

Passaram pela quarta edição da Feira das Vocações Unoeste mais de 10 mil estudantes do ensino médio de Presidente Prudente e região. O evento, realizado entre 31 de maio e 3 de junho, chegou a receber quase três mil visitantes num único dia. Realizado todos os anos, seu objetivo principal é auxiliar alunos do ensino médio a conhecer mais sobre as profissões e a definir melhor a carreira que pretendem seguir.
“O evento é uma excelente oportunidade para vestibulandos saberem um pouco mais sobre a profissão que pensam em escolher”, diz José Sílvio Fernandes Delatim, professor da Escola Estadual Professor Hugo Miele. “Além disso, os alunos entram em contato com o ambiente acadêmico por estarem dentro da própria universidade, tiram dúvidas com professores, assistem a palestras, ouvem universitários. Com certeza, grande parte dos visitantes sai daqui decididos sobre sua carreira.”
Durante quatro dias, uma grande estrutura foi organizada para receber estudantes e suas escolas. Dezenas de estandes com informações sobre mais de 40 áreas profissionais estiveram à disposição dos visitantes. Professores universitários, profissionais e acadêmicos de inúmeras áreas participaram da feira para orientar alunos e falar sobre o mercado de trabalho das mais diversas áreas. Na parte externa, um estande especial foi montado, com minifazenda e informações sobre os cursos de agronomia, medicina veterinária e zootecnia.
A estudante do terceiro ano do ensino médio Daniele Ouchi, do Colégio Êxito, de Regente Feijó (SP), conta que já esteve em outras edições da feira e diz que elas a ajudaram a definir sua escolha profissional. “Sempre tive interesse pela arquitetura. Vir à feira e ver maquetes de construções, conversar com professores universitários e estudantes da área me fez ter certeza de que é isso mesmo que eu quero.”
Mercado de trabalho – Durante os quatro dias de evento, oito palestras sobre profissões foram oferecidas diariamente. “Nelas, assim como em toda a feira, os alunos tiveram a oportunidade de entrar em contato com profissionais das principais áreas do conhecimento, tirando dúvidas e aprendendo mais sobre as perspectivas de trabalho em cada área”, afirma o coordenador do curso de sistemas de informação da Unoeste, Haroldo Cesar Alessi, que representou a Faculdade de Informática no evento.
Tânia Campelo Cabral, professora do Centro Educacional Delfos, de Teodoro Sampaio (SP), acompanhou a visita de 25 alunos à Feira das Vocações. Segundo ela, o evento é uma excelente oportunidade para os estudantes conhecerem melhor as diversas carreiras e visualizar como elas são na prática. “O aluno sai um pouco da teoria dos manuais de vestibulando e tem um encontro com a realidade das profissões. Com certeza, é a melhor chance de ter contato com mais de 40 carreiras ao mesmo tempo.”
Além dos estandes temáticos sobre carreiras, a feira contou com uma infra-estrutura completa para receber os estudantes e suas escolas, como praça de alimentação, amplo estacionamento para ônibus e, principalmente, segurança. O Desafio Unoeste, jogo de computador sobre conhecimentos gerais, garantiu diversão e rendeu prêmios aos visitantes. Bolsas de estudo foram sorteadas e apresentações artísticas e culturais também fizeram parte dos quatro dias do evento.
“O sucesso da Feira das Vocações ano após ano é a prova de que ela é realizada de forma séria e comprometida com os estudantes do ensino médio de toda a região oeste do Estado”, afirma André Guimarães, coordenador de marketing da universidade. “O número de visitantes mostra que a feira fornece informações úteis e relevantes aos vestibulandos, que de fato os auxiliam na escolha de uma carreira profissional.”
Estudantes saem com profissão definida
Uma equipe de psicólogos e estudantes de psicologia da Unoeste esteve na Feira das Vocações da universidade para ajudar estudantes a identificar seus interesses profissionais, de acordo com suas habilidades e aptidões. Segundo a professora Andrea Nunes Barroso, da Faculdade de Psicologia da Unoeste, seu trabalho consistiu em fazer o levantamento de identificação profissional em estudantes no qual é preenchido um questionário que os auxilia a identificar suas afinidades.
“O levantamento consiste, sobretudo, em averiguar as diferenças entre interesses, habilidades, hobbies e aptidões”, explica a professora. De acordo com ela, é preciso identificar e saber diferenciar esses tópicos para que o vestibulando não erre na hora de escolher um curso superior. “Ao se escolher uma profissão, é importante buscar não apenas informações sobre ela, mas sobre si mesmo, como gostos, desejos e habilidades, além de estar ciente das influências que o meio exerce sobre nós.”
Joyce Mayara Guido, estudante do terceiro ano do ensino médio, veio com a mãe e uma prima à feira e fez o levantamento de interesse profissional. “O teste confirmou minhas expectativas, somente com ele pude ter certeza de que quero fazer o curso de comunicação social”, diz a estudante da cidade de Presidente Bernardes. Sua mãe, Irailda Maria de Olivera Guido, aprovou o resultado. “Sei que minha filha tem interesse nessa área. O teste foi bom para ter certeza de que a opção profissional da Joyce tem a ver com ela.”
A aluna do terceiro ano do ensino médio Michelle Chechi, da Escola Estadual Coronel Francisco Whitaker, de Anhumas (SP), diz que pretende cursar fisioterapia e na feira teve acesso a diversas informações sobre essa área. A estudantes também fez o levantamento, cujo resultado a direcionou para a área de saúde. “Na feira, pude ver como são feitos alguns dos exercícios fisioterápicos. Os estudantes da Unoeste mostraram que a área é bastante interessante e cada vez mais valorizada pelo mercado de trabalho.”
Já o estudante do terceiro ano do ensino médio Fernando Augusto Pereira, do Colégio Coopar, de Pacaembu (SP), diz que o teste confirmou sua opção e que a feira o ajudou a conhecer o dia-a-dia de um veterinário. “Pretendo fazer medicina veterinária e vi que para ser um bom profissional é preciso muito mais do que apenas gostar de animais”, diz o estudante, que visitou a minifazenda organizada pela professora Angela Madalena Marchizelli Godinho, do curso de agronomia da Unoeste.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste