Hipertensão: Serviço resgata qualidade de vida

HU tem ambulatório especializado; equipe de nutrição promove reeducação alimentar de pacientes>/i>
O atendimento oferecido pelo Ambulatório Multidisciplinar de Hipertensão do HU busca resgatar a qualidade de vida dos que sofrem com a pressão alta, priorizando o tratamento não farmacológico. São cardiologistas, psicólogos, nutricionistas e fisioterapeutas empenhados em inserir bons hábitos no dia a dia de quem os procura, tais como a prática de atividade física e a adoção de uma dieta mais saudável como forma de manter a pressão em um nível mais próximo da normalidade.
Por ser uma doença multicausal, desencadeada por fatores como tabagismo, sedentarismo, estresse e obesidade, a hipertensão arterial requer um tratamento completo, global, que enfoque não apenas a doença, mas os hábitos de vida da pessoa.
Alguns fatores desencadeantes, como a hereditariedade, não podem ser alterados – mesmo com ações direcionadas – mas os outros são perfeitamente controláveis. Basta um pouco de disposição e força de vontade do paciente.
Dieta é fundamental
A participação da equipe de nutrição no atendimento ao paciente hipertenso é de fundamental importância, como ressalta a nutricionista Grace Facholli, que trabalha com orientação nutricional no Ambulatório Multidisciplinar de Hipertensão. “Nosso papel é avaliar as características físicas do paciente, bem como seus hábitos alimentares, para, em seguida, propor a reeducação alimentar focada no controle dos níveis de pressão arterial, na redução do peso e na manutenção da saúde”, diz.
Segundo ela, uma dieta adequada, além de reduzir os níveis da pressão, também favorece o controle de outros fatores de risco, como problemas cardiovasculares. “Equilibrando gorduras, proteínas, cálcio, fibras, magnésio e sódio, é possível melhorar o funcionamento dos vasos sanguíneos e, ainda, prevenir a obesidade, devido ao equilíbrio calórico”, explica a nutricionista.
Facholli ressalta que a dieta de um hipertenso deve priorizar o consumo de fibras, a ingestão reduzida de frituras e alimentos ricos em gorduras animais e, ainda, a redução na quantidade de sódio.
“O sódio é o principal componente do sal de cozinha, e há muito tempo considerado importante fator no desenvolvimento e na intensidade da hipertensão arterial. É preciso cuidado para não consumir mais do que seis gramas por dia, o que equivale a uma colher de chá. Uma boa dica é substituir o sal por ervas e temperos como alho, cebola, limão, louro, cheiro-verde”, recomenda.
O fator obesidade
No início da idade adulta, para cada indivíduo magro hipertenso, há dois indivíduos com excesso de peso enfrentando os problemas da hipertensão. A associação entre hipertensão e obesidade é comprovada por estudos que indicam, em adultos mais velhos, um índice de hipertensos 50% maior para os que estão acima do peso.
De acordo com Facholli, o excesso de peso, que vem aumentando cada vez mais na população mundial, leva ao aumento do colesterol sangüíneo, resultando no entupimento das artérias e no conseqüente aparecimento da hipertensão arterial.
“Uma das razões para o aumento do colesterol é o fator ambiental, que envolve estilo de vida desregrado, baseado no consumo exagerado de alimentos industrializados e ricos em gordura, e na diminuição da atividade física. É importante ressaltar que as dietas devem ser elaboradas por especialistas e atender às necessidades de cada pessoa individualmente, já que cada organismo apresenta características próprias”, complementa a nutricionista.
Facholli destaca a necessidade da alimentação balanceada, não apenas no sucesso do tratamento, mas também para prevenir a hipertensão: “É necessário se educar para consumir os alimentos que são bons para o organismo, saber quais precisam ser evitados, e, com isso, manter-se saudável”, finaliza a nutricionista.
O atendimento oferecido pelo Ambulatório Multidisciplinar de Hipertensão do HU busca resgatar a qualidade de vida dos que sofrem com a pressão alta, priorizando o tratamento não farmacológico. São cardiologistas, psicólogos, nutricionistas e fisioterapeutas empenhados em inserir bons hábitos no dia a dia de quem os procura, tais como a prática de atividade física e a adoção de uma dieta mais saudável como forma de manter a pressão em um nível mais próximo da normalidade.
Por ser uma doença multicausal, desencadeada por fatores como tabagismo, sedentarismo, estresse e obesidade, a hipertensão arterial requer um tratamento completo, global, que enfoque não apenas a doença, mas os hábitos de vida da pessoa.
Alguns fatores desencadeantes, como a hereditariedade, não podem ser alterados – mesmo com ações direcionadas – mas os outros são perfeitamente controláveis. Basta um pouco de disposição e força de vontade do paciente.
Dieta é fundamental
A participação da equipe de nutrição no atendimento ao paciente hipertenso é de fundamental importância, como ressalta a nutricionista Grace Facholli, que trabalha com orientação nutricional no Ambulatório Multidisciplinar de Hipertensão. “Nosso papel é avaliar as características físicas do paciente, bem como seus hábitos alimentares, para, em seguida, propor a reeducação alimentar focada no controle dos níveis de pressão arterial, na redução do peso e na manutenção da saúde”, diz.
Segundo ela, uma dieta adequada, além de reduzir os níveis da pressão, também favorece o controle de outros fatores de risco, como problemas cardiovasculares. “Equilibrando gorduras, proteínas, cálcio, fibras, magnésio e sódio, é possível melhorar o funcionamento dos vasos sanguíneos e, ainda, prevenir a obesidade, devido ao equilíbrio calórico”, explica a nutricionista.
Facholli ressalta que a dieta de um hipertenso deve priorizar o consumo de fibras, a ingestão reduzida de frituras e alimentos ricos em gorduras animais e, ainda, a redução na quantidade de sódio.
“O sódio é o principal componente do sal de cozinha, e há muito tempo considerado importante fator no desenvolvimento e na intensidade da hipertensão arterial. É preciso cuidado para não consumir mais do que seis gramas por dia, o que equivale a uma colher de chá. Uma boa dica é substituir o sal por ervas e temperos como alho, cebola, limão, louro, cheiro-verde”, recomenda.
O fator obesidade
No início da idade adulta, para cada indivíduo magro hipertenso, há dois indivíduos com excesso de peso enfrentando os problemas da hipertensão. A associação entre hipertensão e obesidade é comprovada por estudos que indicam, em adultos mais velhos, um índice de hipertensos 50% maior para os que estão acima do peso.
De acordo com Facholli, o excesso de peso, que vem aumentando cada vez mais na população mundial, leva ao aumento do colesterol sangüíneo, resultando no entupimento das artérias e no conseqüente aparecimento da hipertensão arterial.
“Uma das razões para o aumento do colesterol é o fator ambiental, que envolve estilo de vida desregrado, baseado no consumo exagerado de alimentos industrializados e ricos em gordura, e na diminuição da atividade física. É importante ressaltar que as dietas devem ser elaboradas por especialistas e atender às necessidades de cada pessoa individualmente, já que cada organismo apresenta características próprias”, complementa a nutricionista.
Facholli destaca a necessidade da alimentação balanceada, não apenas no sucesso do tratamento, mas também para prevenir a hipertensão: “É necessário se educar para consumir os alimentos que são bons para o organismo, saber quais precisam ser evitados, e, com isso, manter-se saudável”, finaliza a nutricionista.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste