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Projeto investiga adolescência prolongada

Pesquisa de Iniciação Científica é denominada “Adolescência prolongada: um olhar sobre a nova geração”


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Foto: Cedida Projeto investiga adolescência prolongada
A aluna Alessandra dos Santos Oliveira com a orientadora Inês Amosso Dolci






A Unoeste estará representada esta semana (5 a 9 de setembro) no II Congresso Brasileiro de Psicologia: Ciência e Profissão através do projeto de Iniciação Científica “Adolescência prolongada: um olhar sobre a nova geração”, desenvolvido pela aluna da Faculdade de Psicologia da universidade, Alessandra dos Santos Oliveira, e orientada pela professora/doutora Inês Amosso Dolci, especialista em estudos sobre a adolescência.

De acordo com a acadêmica o desenvolvimento humano não é estático, acompanha as mudanças do contexto social. Assim, ontem o que era considerado aceitável socialmente, não o é na atualidade. “A mudança externa da sociedade reflete uma mudança intrínseca dos indivíduos em relação a seus valores e modos de viver. Não há um modo melhor ou pior, há apenas uma maneira diferenciada de ser, que também pode ser mudada”, diz Oliveira.

Em relação às fases do desenvolvimento da vida do homem ocorreram consideráveis mudanças. Algumas pesquisas apontam que o prolongamento da adolescência deve-se aos seguintes fatores: consumismo, falta de limites e superproteção dos pais. Enfatizam que, ao contrário de seus pais, os jovens atuais não têm mais tanta pressa em sair de casa. A maioria, aliás, nem pensa no assunto. “São os representantes da chamada geração-canguru, que resistem a abandonar a comodidade da casa paterna. Outros não saem de casa nem mesmo depois que se casam e têm filhos. Com isso, um novo fenômeno surgiu: o prolongamento da adolescência. Cada vez mais aumenta o número de jovens entre 20 e 30 anos acomodados à situação de eternos adolescentes”, completa.

A adolescência é uma das etapas da vida em que o indivíduo depara-se com descobertas e mudanças em todos os sentidos: psicológicos, sociais, emocionais e biológicos. “Dessa forma, com a extensão da adolescência até os 28/30 anos, nota-se que a maioria dos jovens ainda convive com os pais e que estes facilitam a situação, impedindo que haja esforços e amadurecimento para o alcance de uma vida autônoma e saudável. Contudo, os ‘adolescentes’ em questão, não chegam a possuir identidade e autonomia próprias; não desenvolvem a maturidade do adulto e geralmente não saem de casa”, destaca.

Oliveira acredita que o fenômeno do prolongamento da adolescência é resultado, entre outros fatores, de uma educação confusa da atualidade que perdeu seus parâmetros de como educar um adolescente sem torná-lo dependente e sem super protegê-lo. “Cabe aos pais uma compreensão desta fase de seu filho, no sentido de ajudá-lo no processo de amadurecimento e autonomia, pois ninguém nasce ‘pronto’ e a imposição de limites de forma saudável fará com que o filho viva melhor a maturidade e tenha subsídios internos para tolerar futuras frustrações”, finaliza.







Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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