CAMPUS:
0800 771 5533
Área do Egresso Aprender Unoeste
Você está em: Notícias

Otorrinolaringologia expande área de atuação

Cirurgias são realizadas em conjunto com outras especialidades, como pediatria, neurologia e oftalmologia; paciente é o maior beneficiado


email facebook twitter whatsapp Linkedin

Foto: Regina Maia Otorrinolaringologia expande área de atuação
Otoneurologia, nova área na medicina que une otorrino e neurologia, se dedica a tratar zumbidos, labirintite e perda auditiva




Mais do que tratar doenças do ouvido, nariz, faringe e laringe, o campo de atuação da otorrinolaringologia abrange várias especialidades médicas, sendo considerada nos dias de hoje uma das mais completas áreas clínicas da medicina. No campo das cirurgias, a evolução das técnicas possibilitou aos otorrinolaringologistas ampliar seu leque de intervenção, que ultrapassou os limites das amídalas e tímpanos para interagir com outras áreas, como neurologia, fonoaudiologia e oftalmologia.

De acordo com o coordenador do Serviço de Otorrinolaringologia do HU (Hospital Universitário “Dr. Domingos Leonardo Cerávolo”), o especialista Gabriel Cardoso Ramalho Neto, das cerca de 40 cirurgias mensais realizadas por esse serviço, grande parte é feita em parceria com outras especialidades. A pediatria, segundo Ramalho Neto, é uma das áreas que mais se interligam à otorrinolaringologia, ao lado da reumatologia, dermatologia e pneumologia:

“O centro cirúrgico do HU é bem equipado em termos tecnológicos, o que nos permite realizar, além das tradicionais cirurgias de amídala, septoplastia e tímpano, procedimentos mais complexos, como o de retirada de tumores profundos na face, além de possibilitar a ação conjunta da otorrino com outra área, como neurocirurgia (em cirurgias de hipófise), oftalmologia (cirurgia de ductonasolacrimal), pediatria (no tratamento de malformações severas em recém-nascidos), e operações para tratamento do ronco e patologias reumatológicas, dermatológicas e pulmonares”, ressalta Ramalho Neto.

Segundo o médico, a estreita ligação com a neurologia impulsionou a criação de uma nova área na medicina, denominada otoneurologia, que se dedica ao tratamento de zumbidos, labirintite e perda auditiva. “No HU, temos essa especialidade em funcionamento, com um bom fluxo de pacientes”, comenta.

Diagnóstico precoce e formas de prevenção – Para que os resultados da cirurgia sejam satisfatórios, é imprescindível o diagnóstico precoce. “Quanto antes o paciente procurar o médico, melhor será o resultado. O tratamento de qualquer doença depende da agressividade que ela traz em si mesma e também do seu tempo de evolução, para que seja possível interrompê-la com eficácia”, explica o otorrinolaringologista.

Ramalho Neto ainda alerta para alguns cuidados simples que evitam complicações no ouvido, nariz e garganta, como, por exemplo, manter a vacinação contra a gripe atualizada e evitar o álcool e o tabaco, que desencadeiam câncer de boca, laringe e faringe.

“A higienização oral e preservação dos dentes também é importante, pois têm ligação direta com infecções de garganta e pescoço. O uso de hastes flexíveis, popularmente conhecidas como cotonetes, também merece cuidado, afinal, elas podem causar dermatite e outros problemas graves, uma vez que empurram a cera do ouvido para dentro dificultando ainda mais a sua remoção. O ideal é não usá-las, pois o ouvido é auto-limpante”, esclarece o médico.



Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

Alguma mensagem