Funcionários são beneficiados com acupuntura
Em parceria com a Medicina do Trabalho, Ambulatório de Acupuntura do HU atende funcionários da instituição; resultados têm sido satisfatórios

Vista anteriormente como uma técnica alternativa de cura, quase antagônica à medicina tradicional, a acupuntura vem atraindo cada vez mais pessoas que procuram uma qualidade de vida melhor. Reconhecida como especialidade médica desde 1995, essa técnica busca curar as doenças através da harmonia do homem com a natureza e tem alcançado bons resultados junto aos pacientes. Especialistas na área afirmam que as sessões de agulhas, associadas à medicina tradicional, são capazes de curar ou, ao menos, amenizar várias doenças que vão desde enxaqueca até osteoporose.
No intuito de beneficiar mais pessoas com essa prática milenar, o Ambulatório de Acupuntura do HU (Hospital Universitário “Dr. Domingos Leonardo Cerávolo”) ampliou seus atendimentos. Além da demanda externa de pacientes - que são atendidos via SUS (Sistema Único de Saúde) - esse serviço está aberto também para o público interno da instituição. Por meio de uma parceria com o Departamento de Medicina do Trabalho, muitos funcionários estão tratando seus males através das sessões com agulhas.
Os resultados têm sido satisfatórios para Nicolino Rosa Júnior, que trabalha na Farmácia Central do hospital. Há quatro meses ele adotou essa terapia para tratar fortes crises de dor de cabeça.
“Sofria quase diariamente com esse problema. Fui a vários neurologistas e não tive solução. Relatei isso para o médico do trabalho do HU que sugeriu a acupuntura. Quando comecei o tratamento eram duas sessões semanais e hoje preciso de apenas uma. As crises melhoraram bastante, há um intervalo maior entre elas e a intensidade da dor diminuiu. Estou há 15 dias sem nenhum incômodo e vejo que essa técnica realmente produz resultados”.
Para o médico Hugo Gakya, responsável pelo Ambulatório, a acupuntura é hoje um complemento da medicina ocidental. “Aquela idéia de que as medicinas oriental e ocidental são opostas não é real. Elas se complementam e trabalham em prol da saúde do paciente”, diz. De acordo com ele, o princípio básico das agulhas é induzir o organismo a responder positivamente aos estímulos que recebe, dando condições ao corpo de se defender com mecanismos próprios, sem a intervenção de medicamentos.
“Ao inserir a agulha em pontos específicos do organismo, estamos estimulando os focos de energia e desenvolvendo a capacidade de cura do paciente. Assim ele terá uma recuperação melhor e reagirá positivamente aos tratamentos convencionais”, explica o médico.
Foi a dor de cabeça que levou o analista de sistemas Rodrigo Marengo Sobreira, do CPD (Central de Processamento de Dados), ao Ambulatório de Acupuntura. Em tratamento há alguns meses, ele se submete às agulhas uma vez na semana e relata sentir bem estar após cada sessão:
“A acupuntura ameniza a dor de cabeça uns dois dias após a sessão, causando bem estar. De acordo com o médico, para algumas pessoas o tratamento precisa ser mais prolongado, assim, resultados mais expressivos podem surgir dentro de mais tempo”, comenta Sobreira.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste