Direito: Alunos da Unoeste integram grupo de pesquisa da UEM
Linha de pesquisa está voltada às “Conseqüências jurídico-penais nos delitos ambientais”

O Curso de Direito da Unoeste tem três alunos entre os cinco graduandos que participam do Grupo de Pesquisa CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico) denominado “Tutela Penal de Interesses Transindividuais” da Universidade Estadual de Maringá (UEM).
A professora doutora Érika Mendes de Carvalho, líder do Grupo, fez o convite ao professor da Universidade do Oeste Paulista, Cláudio Ribeiro Lopes. Ele é responsável pela coordenação dos alunos Gleitison Moreira Mendes, Cláudia Ariane Wiezel Menezes e Renato César Figueiredo nos trabalhos com linha de pesquisa voltada às “Conseqüências jurídico-penais nos delitos ambientais”.
De acordo com Lopes a idéia dos pesquisadores é criar uma estrutura para a defesa do Finalismo, doutrina penal que tem em Maringá um importante centro de estudos de Ciências Penais no Brasil. “O objetivo da linha de pesquisa é a análise das sanções penais ambientais, seus fundamentos, fins e limites”, completa o docente.
O acadêmico Gleitison Mendes, do 10º termo, desenvolve uma pesquisa de Iniciação Científica denominada “Tutela penal da fauna aquática” e destaca que o despertar em busca de conhecimentos além do âmbito curricular tem sido de suma importância para a sua formação profissional. “Por ser um ramo novo, as perspectivas em relação ao mercado de trabalho nessa área são enormes, além disso, as pesquisas poderão proporcionar o aprimoramento das leis penais”, diz ele.
Outro integrante do Grupo, Renato Figueiredo, também ressalta a pertinência do tema atualmente. “O cuidado com o meio ambiente é de extrema importância social o que faz esse núcleo de pesquisa ser singular. Existe ainda o desafio de saber como a sociedade vai se comportar diante de um novo cenário mundial”. Para o estudante, o incentivo à produção científica reforça a própria missão do curso universitário. “A universidade tem a função de não somente multiplicar o conhecimento, mas mergulhar na busca por novos conhecimentos”, completa.
De acordo com Cláudia Wiezel, que cursa o 3º termo de Direito, a possibilidade de fazer parte do Grupo de Pesquisa é uma experiência marcante que possibilita o contato com doutores, mestres e graduandos.
O coordenador do Curso de Direito, José Carlos Dalben, enfatiza o incentivo à pesquisa na instituição e congratula-se com os professores e alunos pesquisadores engajados nessa atividade essencial à formação e desenvolvimento do aluno. “A missão da Unoeste é centrada no tripé: Ensino, Extensão e Pesquisa, a qual, esta última, visa contribuir com o progresso da ciência e da tecnologia, em particular, na solução de problemas locais e regionais”.
A participação dos alunos da Unoeste permite que os mesmos estejam com seus currículos atualizados no CNPq (Plataforma Lattes), representando um diferencial significativo em seus currículos acadêmicos e profissionais.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste