População aprova excelência no atendimento do HU
Pesquisa revela que mais de 98% dos pacientes confiam no atendimento do hospital; estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética

Uma pesquisa realizada no Hospital Universitário “Dr. Domingos Leonardo Cerávolo” de Presidente Prudente aponta que 98,8% dos pacientes que são atendidos no Pronto-Socorro confiam no desempenho do HU. Das 63 mil pessoas entrevistadas, 85% afirmaram que preferem utilizar o serviço de Urgência/Emergência do que ir a um Posto de Saúde. “A pesquisa foi realizada de maio a setembro de 2007 e foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), passando por todos os trâmites necessários para um respaldo ético e legal”, explica a coordenadora de Ensino, Pesquisa e Extensão do HU, Maria Nilda Barreto.
Os resultados comprovam que mais de 43% se dirigem ao HU porque acreditam que o atendimento é realizado de forma mais rápida do que em outros locais. “Para os pacientes, o que importa é a resolutividade do problema, o que nem sempre acontece nas Unidades Básicas de Saúde, que levam dias ou até meses para liberarem o resultado de um exame”, explica o diretor clínico do HU, Sérgio Luiz Cordeiro de Andrade.
No período da pesquisa foram mais de 63 mil atendimentos no PS. Sendo que, 81% destes usuários afirmaram procurar o HU sempre que preciso. “O mais interessante é que, 77% dos usuários chegam ao hospital sozinhos, ou seja, procuram o HU por livre e espontânea escolha”, lembra Sérgio. Na pesquisa, 10% dos pacientes recebem encaminhamento dos médicos das UBS’s, 1% são levados pelo Resgate/Bombeiros, e cerca de 11% chegam de ambulância.
O economista e especialista em Administração Estratégica de Recursos Humanos e Finanças, Flávio Alberto Oliva, explica que a pesquisa foi realizada no ambiente hospitalar. “Nós ouvimos a opinião de vários usuários do serviço de Urgência/Emergência do HU e também os médicos. O objetivo foi identificar o perfil do usuário que procura pelo serviço”.
Oliva conta que foi possível identificar o volume de casos que são de natureza ambulatorial e que mesmo assim, são atendidos na emergência. “Cerca de 60% dos atendimentos são ambulatoriais. Isso provoca um congestionamento, ou seja, um volume maior de pacientes que poderiam ser atendidos em outras unidades de saúde. Além da sobrecarga, a pesquisa mostrou que o usuário prefere utilizar o serviço de emergência, porque ele confia no trabalho da equipe médica do HU. A pesquisa evidenciou isso com muita clareza”. Só no ano passado, 18.312 pessoas a mais foram atendidas em relação a 2006. Até o momento, mais de 73.370 pessoas já foram atendidas. Estes números mostram que a procura por atendimentos no HU vem aumentando a cada ano.
Para o economista, “este levantamento pode nortear políticas municipais e até estaduais de atenção básica à saúde, no sentido de ‘desafogar’ o trabalho nos hospitais”. A classificação que define os atendimentos como ambulatoriais ou não, é baseada em normas do Conselho Federal de Medicina.
“O reconhecimento que temos, é saber que a população confia e procura nosso trabalho. A humanização e o acolhimento são fatores que contribuem muito para este resultado”, afirma Sérgio.
Uma comparação realizada com os números de atendimentos no Pronto-Socorro, por exemplo, nos anos de 2006 e 2007, mostra um crescimento de até 10% de pacientes sendo acolhidos pelo hospital. No ano passado, foram atendidas, 160.379 pessoas no PS.
O hospital atende 45 municípios da região. Isto significa que 700 mil habitantes contam com o atendimento dos diversos profissionais na área da Saúde. O HU oferece mais de 40 especialidades médicas, além de psicólogos, fonoaudiólogos, nutricionistas, fisioterapeutas, enfermeiros, entre outros profissionais.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste