Educação Física: Grupo de estudos participa de atividades

O Grupo de Estudos e Pesquisas em Programas de Exercícios Físicos no Envelhecimento (Geppefe), que conta com a participação de alunos e professores dos cursos de Educação Física da Unoeste e Unesp de Presidente Prudente, apresentou no 2º Congresso Brasileiro de Nutrição, Metabolismo e Exercícios da UEL, quatro trabalhos científicos, resultados de pesquisas realizadas com os idosos no município e região.

Os trabalhos, coordenados pelo professor Nelson Hilário Carneiro, foram desenvolvidos ao longo de quatro anos com idosos participantes de um projeto social, e com a colaboração de um grupo composto por estudantes do Curso de Educação Física da Unoeste. O evento, considerado um dos maiores congressos brasileiros, contou com a presença de pesquisadores renomados de 21 Estados brasileiros e também da Europa.

Além disso, os integrantes do Geppefe estiveram na Unesp de Rio Claro, onde firmaram uma parceria com o Programa de Atividade Física para a Terceira Idade (Profit), um grupo de estudos coordenado pelo professor doutor Sebastião Gobbi que é considerado um dos maiores pesquisadores sobre o assunto. Esse grupo desenvolve pesquisas sobre idosos com doenças de Alzhaimer, Parkinson e depressão e também realiza atividades de danças, esportes adaptados, musculação, ginástica e yoga.

Para o coordenador do Geppefe e professor do Curso de Educação Física da Unoeste, Nelson Hilário Carneiro, “os trabalhos mostraram o ganho significativo nos componentes da capacidade funcional dos idosos, tais como, aumento de força muscular, mobilidade, flexibilidade, equilíbrio, agilidade, coordenação motora, diminuição da pressão arterial e da concentração de colesterol LDL e aumento do colesterol HDL, melhor controle da glicemia, entre outros”.

Ele acrescenta ainda que com tais benefícios, gerados através das atividades físicas, os idosos conseguem manter a capacidade de realização de tarefas do dia-a-dia, como caminhar, sentar, subir degraus do ônibus e tomar banho de forma independente, por exemplo. “Com isso, observamos que os idosos participantes desses programas estão com a auto-estima elevada e uma constante alegria. Esta é uma prova de que o exercício físico pode ser considerado uma fonte da juventude, desde que realizado com profissionais que estudam essa população, pois a mesma tem suas limitações”, finaliza.