Unoeste obtém renovação do registro do CEP por três anos

A Comissão de Ética em Pesquisa (CEP), sediada na Unoeste, recebeu a renovação do registro de funcionamento por mais três anos. O órgão tem o objetivo de fazer com que os projetos de pesquisas que envolvam seres humanos se adequem às normas exigidas pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa do Conselho Nacional de Saúde (Conep/CNS).

Além de docentes da instituição, também participam do comitê alunos de graduação e pós-graduação da Universidade e representantes da sociedade civil, somando 16 membros entre titulares e suplentes.

Rosa Maria Barilli Nogueira, professora doutora e coordenadora do Comitê de Ética em Pesquisa, diz que “a missão do CEP é salvaguardar os direitos e dignidade dos sujeitos da pesquisa, contribuir para a qualidade e para a discussão do papel da pesquisa no desenvolvimento institucional e social da comunidade". Ela explica ainda que o comitê contribui também para a valorização do pesquisador que recebe o reconhecimento de que sua proposta é eticamente adequada.

A Pró-Reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da Unoeste, Dra. Zizi Trevizan, explica que “nos processos de produção de conhecimentos, são imprescindíveis os pareceres exarados por um comitê de ética, vinculado à Comissão Nacional de Ética em Pesquisa. Pautado na incorporação e usos de conceitos, teorias e modelos norteados pelo comportamento ético, este comitê deve se pronunciar antes de todos os passos da realização das pesquisas e prever, também eticamente, a disseminação e o aproveitamento social posterior, de seus resultados”.

Para ela, a renovação do registro do Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos por mais três anos consecutivos, confirma a excelência dos trabalhos prestados por todos os seus membros e inclui, de forma complementar, a qualidade científica da gestão da pesquisa pelo Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Unoeste, através da Coordenadoria Central de Pesquisa (CCPq) e de todos os que fazem parte do Comitê de Apoio à Pesquisa Institucional (Capi).

Jair Rodrigues Garcia Junior, professor doutor e coordenador da CCPq, explica que quando o projeto envolve seres humanos, precisa de uma avaliação técnica e ética simultaneamente. “Os Comitês trabalham de forma autônoma, mas cada setor emite um parecer. Quando os projetos dependem de avaliação ética e ela é negativa o projeto não pode ser desenvolvido. Assim como, quando tecnicamente a pesquisa não apresenta méritos para ser elaborada, mesmo que seja aprovada pelo Comitê de Ética ela não pode ser desenvolvida. Apesar dessa autonomia dos comitês, ambos trabalham em conjunto para permitir a realização da pesquisa”, conclui.