Agronomia presta suporte técnico em horta de associação
Convênio firmado entre Unoeste e Associação Filantrópica de Proteção aos Cegos é desenvolvido através de estágio

Alunos do 7º e 8º termos do curso de Agronomia da Unoeste, sob a supervisão do docente Pedro Veridiano Baldoto, auxiliam na produção de uma horta com verduras e legumes na Associação Filantrópica de Proteção aos Cegos de Presidente Prudente. A ação é uma iniciativa da coordenadora pedagógica da instituição, Lidiane da Silva Esvicero, através do incentivo financeiro da Serasa e do suporte técnico da Unoeste.
Baldoto destaca que foram plantadas sementes de cenoura, beterraba, alface, couve, rúcula, salsa e cebolinha e que todo o planejamento da horta, cronograma de plantio e colheita foram desenvolvidos pelos acadêmicos. “O acompanhamento ocorre toda quinta-feira como parte do estágio obrigatório que os acadêmicos devem cumprir na grade curricular. Além de aprimorar os conhecimentos, existe uma integração com a comunidade, através da prestação de serviço voluntário”.
O professor explica que os estudantes auxiliam as pessoas atendidas na associação na realização das tarefas na horta. “É um gesto de solidariedade, onde exercitam o lado profissional e também o humanitário”.
O acadêmico do 7º termo, Eduardo Henrique Martinez, enfatiza a importância de participar desta iniciativa. “Coloco em prática todos os meus conhecimentos de uma forma dinâmica. Nestes estágios tenho a oportunidade de sair da rotina da sala de aula”.
Francisco Bertolini Nacamura, que cursa o mesmo termo, expressa a sua satisfação no desenvolvimento das atividades. “Ajudar o próximo é muito gratificante, os alunos da associação demonstram carinho e respeito pela nossa futura profissão”.
A coordenadora pedagógica da entidade, Lidiane da Silva ressalta que o trabalho desenvolvido pelos deficientes visuais vai além da horta: “após a produção eles também preparam o alimento para o consumo. Estas atividades estimulam as percepções sensoriais e recuperam a autoestima”.
Ela revela também que em um primeiro momento, o que for produzido poderá ser levado para casa dos atendidos ou usado no preparo das refeições da instituição. “O projeto ainda está no início, pretendemos aumentar a produção e futuramente, vender esses alimentos para arrecadar recursos que serão investidos aqui”, finaliza Lidiane.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste