Alunos de Engenharia Ambiental fazem maquete de microbacia
Material auxilia futuro profissional a entender como é atividade de gestor de bacia hidrográfica para torná-la autossustentável

Uma nova maquete de microbacia hidrográfica, elaborada por alunos do 7º termo de Engenharia Ambiental da Unoeste, foi apresentada nesta quinta-feira (24). Ela fica no laboratório da graduação, no campus II, e por ser produzida com material leve poderá ser levada a eventos que a Universidade participar.
A atividade prática foi feita na disciplina Gestão de Bacias Hidrográficas, ministrada pelo professor Décio Lima de Vasconcelos Júnior, com supervisão do coordenador do curso, Ivan Salomão Liboni, e apoio do auxiliar-docente, Wellington Caldeira. “O planeta Terra é subdividido em grandes, médias e microbacias. Então, o objetivo é fazer com que o aluno aprenda a ser gestor de uma e fazer com que ela seja autossustentável”, diz Vasconcelos.
Feita de isopor, massa plástica e impermeabilizada, a maquete reproduz áreas urbana e rural de uma cidade. Tem um trecho delimitado por uma região mais elevada (divisor de águas), “onde toda água que cai ali, de chuva, e toda nascente que tem ali, tem uma única saída, que é a foz da bacia”, conta o docente. O local contém recursos hídricos, minerais, pecuários e florestais.
Para construir uma estrutura tão elaborada, os alunos tiveram que se dedicar ao máximo, relata Laís Brzezinski, aluna do 7º termo. “O principal foi ver as diferenças, facilidades e dificuldades de cada um e somar tudo isso em um grupo para realizar um trabalho com boa qualidade final”. Ela reconhece que surgiram imprevistos, mas aponta que isso não foi impedimento para desistir. “Conversamos e decidimos sobre a melhor ideia e o seu possível resultado. Foi bem gratificante, está bonito e as pessoas gostaram”, destaca.
“O homem pode utilizar os recursos existentes, só que tem que se conscientizar sobre o que não agride o meio ambiente, não polui e não produz resíduos que trarão consequências maléficas ao meio ambiente e ao próprio homem”, ensina Vasconcelos. O professor fala que essa atitude é possível de ser executada, pois o ser humano “tem condições de viver harmoniosamente com a natureza”. “Se não o fizer, irão faltar esses recursos tão importantes. É questão de tempo para que todo esse processo destrutivo aconteça”.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste