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Alunos auxiliam no desenvolvimento de avestruzes

Trabalho é realizado por estudantes do curso de Zootecnia, com a colaboração da licenciatura em Ciências Biológicas


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Foto: Débora André Alunos auxiliam no desenvolvimento de avestruzes
Após nascimento, filhote necessita de pelo menos um mês para se adaptar ao meio, aprender a se alimentar e sobreviver no habitat


Os acadêmicos do curso de Zootecnia da Unoeste, com a colaboração da licenciatura em Ciências Biológicas, acompanharam o processo de desenvolvimento de filhotes de avestruzes no Incubatório Experimental da universidade. Este trabalho foi realizado com dez matrizes e três machos da espécie.

“Iniciamos no 2º semestre de 2010, estudos e atividades neste espaço que contém chocadeiras manuais. É importante esclarecer que no habitat natural o macho é responsável por chocar os ovos e existem fatores que prejudicam a taxa de natalidade como, por exemplo, o clima. Por isso, através do incubatório, os acadêmicos desenvolvem e acompanham este processo com equipamentos específicos que aumentam significativamente a quantidade de animais nascidos”, explica a coordenadora do curso de Zootecnia e docente responsável, Ana Cláudia Ambiel.

Ela revela que o filhote de avestruz requer muitos cuidados. “Após o processo de colheita, higienização e armazenamento, o ovo precisa ficar 45 dias nas chocadeiras manuais, ser virado três vezes ao dia e ficar num ambiente com temperatura e umidade constante. Após o nascimento, o filhote necessita de pelo menos um mês para se adaptar ao meio, aprender a se alimentar e sobreviver no habitat”.

Ambiel observa que o avestruz é uma espécie de fácil manuseio, o que desperta a curiosidade e interesse dos alunos. “Todos os trabalhos desenvolvidos neste espaço contribuem diretamente para a formação do futuro profissional. Acredito que o maior benefício para o universitário é a aquisição de responsabilidade, pois ele não pode deixar de cuidar do ovo e do animal que tem uma dependência inicial”.

Elcio Ricardo José de Sousa Vicente, do 3º termo Zootecnia, conta que a experiência ofereceu muitos conhecimentos. “São animais interessantes de lidar. Auxiliei em todas as ações assistenciais desde a higienização do ambiente até o pós-nascimento. Apesar dos filhotes crescerem rapidamente, aprendi muita coisa sobre o comportamento e manejo da espécie”.

O bacharel em Ciências Biológicas e que cursa atualmente a licenciatura na área, Marcelo Wendeborn, salienta que o incubatório disponibilizado pela instituição é o único da região. “Este espaço é importante para as atividades de pesquisa e também para receber visita de outras instituições de ensino. Vale lembrar que toda a estrutura do local foi primordial para o êxito na produção destes filhotes”.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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