Artes Visuais dá bagagem necessária para carreira

Folha e tela em branco dão suporte para o ser humano retratar tudo aquilo que a mente é capaz de criar e pensar a respeito. Essa vazão à imaginação permeia o curso de Artes Visuais da Unoeste e dá chance aos alunos trabalharem em inúmeros segmentos. Para entrar nesse universo da graduação, com duração de três anos, é preciso fazer o Vestibular de Verão. As inscrições para o processo seletivo vão até 15 de janeiro, no site, e até 18 de janeiro, na secretaria do campus I. Para ter mais informações, clique aqui.

Rosana Raposo Momentel está no 3º termo e se diz apaixonada por artes desde criança. “Vale a pena cursar Artes Visuais. Muita gente acha que para começar o curso tem que saber trabalhar com arte, desenhar, pintar… Mas não. Até porque você sai da universidade como um artista com suas próprias características”, incentiva. As seções a se escolher são infinitas, mas algumas com ideias artísticas enraizadas são artes plásticas, cultura, entretenimento, estética visual e música.

Gostar de artes é mais do que suficiente para ingressar na graduação, como a acadêmica evidencia, pois a aparente inaptidão para alguma atividade artística é possível de ser sanada. Segundo ela, isso ocorre, pois os “professores são tão competentes que dão base para você ir se especializando no que quiser” dentro do campo artístico. “Preparamos o aluno para que ele possa ter habilidades, conhecimentos no período que está estudando, para conseguir algo melhor através das artes visuais”, orgulha-se o professor da Unoeste, Josué Pantaleão da Silva.

E nesse aspecto, de permitir que a arte flua naturalmente, se encontra a verdadeira vivência artística. “O mais importante é a liberdade que os docentes dão, para o estudante ser criativo, buscar novas fontes, novas técnicas e sempre se atualizar. E, ao não copiar nada, você acaba levando essa originalidade também para outros lados da vida”, comprova Rosana. Como a acadêmica sabe valorizar o corpo docente, espera retorno semelhante em um futuro próximo. “Eu penso em dar aula para crianças. Não sei se até fim do curso vou ter essa cabeça, mas minha intensão é essa. A docência é fundamental, ainda mais hoje em dia”, pondera ela.

Caso Rosana desista de dedicar-se ao ensino, pode ficar tranquila, pois o grau de licenciatura em Artes Visuais confere habilidades suficientes para o profissional se enveredar por ramos onde possa ser crítico de arte, profissional de produção, pesquisador, coordenador de projetos, entre outros. Com toda a estrutura oferecida pela Unoeste, o egresso terá “disponível, no mercado de trabalho, a possibilidade de montar ateliê próprio, trabalhar em gráficas, segmento de esculturas, gravuras ou realizar trabalhos urbanos, como instalações”, estimula Silva.

A quem tem afinidade em conviver com crianças, como é o caso de Rosana, um campo produtivo é aquele direcionado a obras infantis. O professor demonstra que, “através das Artes Visuais, o aluno recebe conhecimentos de desenhos, estrutura de cores, luzes e sombra”. Realmente as possibilidades são variadas e todas envolvem um mundo mágico e pulsante. “Mexer com Artes Visuais é inexplicável. A arte, para mim, é tudo. Então, é difícil definir arte, tudo que você vê é uma arte visual”, entusiasma-se Silva.

Instalações do curso – Em uma área essencialmente prática, o bom suporte da infraestrutura é inquestionável. Para tanto, a Unoeste apresenta esse aporte necessário. “O laboratório é fundamental dentro da universidade pelo fato que tem teorias e práticas. As práticas fazem com que o aluno tenha o conhecimento ‘mão na massa’, tem contato com produto, textura, tinta, pigmento”, constata o artista. Entre os laboratórios existentes na universidade estão os de informática, cerâmica, gravura e fotografia.