Anestesiologia é área em expansão na Medicina

Com o objetivo de fomentar a produção de trabalhos científicos em Anestesiologia, os professores da Faculdade de Medicina da Unoeste e da residência na área no Hospital Regional de Presidente Prudente (HR), Luciano Augusto Fernandes e Edmundo Pereira de Souza Neto, desenvolvem um projeto de incentivo à pesquisa.

De acordo com o Dr. Luciano, todo o trabalho da Liga de Anestesiologia com os acadêmicos e na residência, tem o intuito de conquistar o reconhecimento como Centro de Ensino e Treinamento de Referência da Sociedade Brasileira de Anestesiologia (SBA). “Somos em sete profissionais da área no HR, onde seis são professores da Unoeste. Todos são titulados e o professor Edmundo e eu somos doutores, pela Universidade de Lyon (França) e Unesp (Botucatu), respectivamente”.

Para o Dr. Edmundo, que atuou por mais de dez anos em hospitais e laboratórios na França em Anestesiologia, os trabalhos realizados tanto no HR quanto na Universidade envolvem todas as especialidades, o que é muito interessante para os acadêmicos e residentes. “Voltei da França em setembro do ano passado e tive a oportunidade de conhecer o que é feito por aqui. O médico anestesiologista é pluridisciplinar e os acadêmicos e residentes só têm a ganhar com essas experiências”, salienta.

Os professores afirmam que publicações científicas e a participação em eventos e congressos através de pesquisas mostram ao Brasil e ao mundo o que a Unoeste produz. “Quando você precisa visitar um local que não conhece, a alternativa é manter contato com quem é de lá ou com quem já esteve na cidade ou país. No trabalho científico funciona da mesma maneira. Os estudantes de outros lugares que querem saber mais sobre a área de Anestesiologia da Unoeste e HR vão atrás de referências na internet, ou através de pessoas que conhecem”, completa Edmundo.

Sobre o mercado para o profissional especializado em Anestesiologia, Luciano revela a escassez de médicos nesta área. “O médico que teve sua formação ligada a projetos científicos terá um valor muito maior no mercado de trabalho. A produção científica no Brasil e principalmente em instituições particulares deve ser sempre estimulada. Fomentar o pensamento científico ajudará o estudante não somente como profissional no futuro, mas também na preparação de análise de propostas de emprego, por exemplo”, finaliza.