Saiba a diferença entre curso de tecnologia e técnico
Primeiro é de nível superior e segundo médio; hoje (6) é Dia do Tecnólogo

Hoje, 6 de outubro, é comemorado o Dia do Tecnólogo. Você sabe a diferença desse profissional para o técnico? A legislação é clara, porém, ainda existem dúvidas em relação à diferença entre os cursos de tecnologia e técnicos. O primeiro, conforme o Ministério da Educação (MEC), são graduações, logo, garantidos como ensino superior. Já o segundo são programas de nível médio, com o propósito de capacitação. Os cursos de tecnologia foram regulamentados em 2002, e desde então, a Unoeste oferece diversas oportunidades. Atualmente, para o vestibular, que está com inscrições abertas, são nove opções nas mais variadas áreas.
A princípio, a expectativa era receber pessoas mais velhas, que já estivessem na área. Mas, desde o início, os cursos de tecnologia têm atraído um público bem diversificado. “A duração menor e o foco são as principais características dessas graduações”, comenta o professor da Faculdade de Informática (Fipp), Emerson Silas Dória – que esteve à frente da primeira empreitada, e atualmente coordena um bacharelado e dois de tecnologia.
Segundo ele, essas graduações são mais direcionadas, já que não proporcionam uma formação generalista como os bacharelados e as licenciaturas. Outra característica destacada pelo professor é em relação à necessidade de mercado. “Para que o curso de tecnologia funcione bem ele deve atender a demanda profissional da região. É possível ter 16 cursos num ano, e após três anos ter apenas cinco, se a expectativa da região for atendida no período”, conta.
Mercado – Para aqueles que pensam que o curso de tecnologia não precisa de continuação, Claudio Donato, formado em Gestão Comercial em 2008, mostra o contrário. Aos 43 anos, e no cargo de gerente comercial da Prudenpinhos Materiais para Construção, conta que a princípio fez a opção do curso de tecnologia pela duração menor – com apenas dois anos. Período suficiente para ele pegar gosto pelos estudos e dar continuidade. Hoje, é pós-graduado em Marketing e Gestão de Vendas.
Com o artigo “A liderança como ferramenta de motivação e crescimento da equipe de vendas” ele foi homenageado e ficou entre os dez melhores de 360 trabalhos. “O curso me abriu a cabeça para o mundo. Cresci muito pessoalmente, e profissionalmente aliei meus conhecimentos empíricos com os acadêmicos, e isso foi garantia de sucesso”, afirma.
Cláudio Carlos Junior, 20 anos, egresso do curso de tecnologia em Agronegócio, confirma a característica de inserção rápida no mercado. Formado em 2011, o tecnólogo lembra que optou pela área por suas tendências tecnológicas. Atualmente, ele atua na multinacional Umoe Bioenergy, no município de Sandovalina. “Concluí a graduação e já consegui o emprego na área. Hoje coloco em prática todo o aprendizado adquirido na universidade”. Para o aluno da mesma graduação, Pedro de Moraes d’Arce Ropelli, a Unoeste é uma instituição totalmente acolhedora. “A universidade tem ótima infraestrutura, aulas de campo muito bem estruturadas e corpo docente qualificado”.
Curto ou longo prazo? – O valor diferenciado e a oportunidade de ser inserido no mercado em curto tempo têm atraído pessoas de todas as idades. “A ideia é que futuramente uma pessoa possa ter mais de um curso de tecnologia”, aponta Emerson Silas Dória.
Os critérios para ingressar num curso de tecnologia são os mesmos: ter ensino médio completo e ser aprovado no vestibular. O tecnólogo pode ainda ingressar em programas de pós-graduação lato e stricto sensu, além de prestar concursos públicos que exigem ensino superior.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste