Método flexibiliza aprendizado sobre programação na Fipp
Dinâmica Coding Dojo torna conteúdos mais facilmente compreensíveis por alunos de Informática



Algoritmos e Lógica Computacional I. À primeira vista, o nome da disciplina de introdução à programação assusta. Mas basta aplicar uma adaptação da técnica de dinâmica Coding Dojo para que a aula se torne mais divertida e motivadora. Com essa ajuda lúdica, os alunos de Informática conseguem assimilar mais rapidamente os conteúdos vistos.
A atividade foi aplicada pela primeira vez neste semestre para os primeiros termos de Gestão da Tecnologia da Informação, Redes de Computadores e Sistemas para Internet. Como explicam os professores da disciplina, André Augusto Menegassi e Cássia Alves Perego, os estudantes foram divididos em grupos. Cada um teve até cinco minutos para resolver um problema em fluxograma. Ao término, outra equipe deu continuidade ao exercício.
“A programação é pesada, muito diferente de tudo que o estudante já viu. E com o Dojo, os alunos entendem mais facilmente os problemas computacionais”, fala Menegassi. De acordo com Cássia, todo o teor relativo à programação é muito abstrato para os ingressantes. Porém, torna-se concreto com auxílio da dinâmica. “A atividade foi importante para detectar os problemas que os estudantes tinham em relação ao conteúdo e reforçá-lo antes da prova”. Rodolpho dos Reis Junior também ministra a disciplina de Algoritmos e Lógica Computacional I.
Ana Paula Domeneghetti Parizoto Fabrin, professora de Ciência da Computação e Sistemas de Informação, adorou a ideia e aplicou o método na disciplina de Teoria da Computação. “Foi um sucesso. Os alunos se motivaram mais e mostraram que com a orientação certa eles conseguem produzir muito mais do que da maneira tradicional”. Mais docentes adotaram o Coding Dojo, que deverá ser aplicado aos cursos superiores de tecnologia bimestralmente, como parte de uma das quatro modalidades de avaliação aos universitários.
Horas atividades – Os alunos de Ciência da Computação e Sistemas de Informação agora têm uma grande novidade, como antecipa o coordenador da primeira graduação, Emerson Silas Dória. Os acadêmicos conseguirão 100% de atividades complementares de uma só vez caso se enquadrem em um dos três casos: residir um projeto na Incubadora Tecnológica de Presidente Prudente (Intepp) por um ano; conseguir publicação nacional de uma Iniciação Científica; participar da final da Maratona de Programação da Sociedade Brasileira de Computação.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste