Campanha Nacional contra Hanseníase é coordenada por docente
Um caso positivo foi detectado e paciente já está em tratamento

A 1ª Campanha Nacional contra a Hanseníase foi realizada no sábado (5). Teve a coordenação em todo o país feita por Marilda Aparecida Milanez Morgado de Abreu, doutora em Dermatologia e professora da Unoeste. O mutirão atendeu em torno de 50 pessoas no Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Presidente Prudente.
Entre 9h e 15h, foram realizados exame clínicos, que no ato já deram diagnóstico aos pacientes. Um caso positivo foi encontrado e o tratamento iniciou imediatamente. Ainda foram constatados seis casos suspeitos, cujo resultado definitivo sairá em duas semanas.
No AME, os atendimentos foram realizados por Marilda e membros das ligas acadêmicas de Dermatologia e Hansenologia, formadas por alunos de Medicina da Unoeste e médicos residentes. Foram submetidas à análise, as pessoas que durante a semana passaram por triagem e apresentaram suspeitas da hanseníase, além daqueles que quiseram tirar dúvidas e se informar mais a respeito da enfermidade. A campanha foi promovida pela Sociedade Brasileira de Dermatologia.
De acordo com Marilda, o Brasil tem compromisso com a Organização Mundial da Saúde (OMS) de eliminar a hanseníase até 2015. Ou seja, a intenção é baixar a prevalência da doença para menos de um caso para cada 10 mil habitantes.
A doença – A doutora explica que a hanseníase é infectocontagiosa e causada por uma bactéria, contraída através da respiração. Os sintomas principais são manchas na pele com alteração da sensibilidade – geralmente em tons avermelhados ou acastanhados. “Uma lesão inicial pode não ter comprometido a sensibilidade ainda”, alerta. Como a hanseníase tem cura, Marilda diz que caso surjam manchas que não desaparecem e que não tenham outro diagnóstico dado é preciso ser submeter à avaliação.
O tratamento – Fornecido gratuitamente pelo governo, o tratamento para hanseníase geralmente dura de 6 a 12 meses. É importante procurar auxílio médico o quanto antes, pois caso a doença esteja em estágio avançado poderá deixar sequelas permanentes.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste