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Dia de Campo e Ciclo de Palestras reúnem alunos da Facapp

Seringueira e milheto foram as culturas abordadas pelas atividades do curso de Agronomia


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Foto: Gabriela Oliveira Dia de Campo e Ciclo de Palestras reúnem alunos da Facapp
Acadêmicos do 7º termo apresentaram para o 5º termo os resultados obtidos na cultura do milheto
Foto: Gabriela Oliveira Dia de Campo e Ciclo de Palestras reúnem alunos da Facapp
Representantes da Facapp junto dos palestrantes na atividade sobre seringueira
Foto: Gabriela Oliveira Dia de Campo e Ciclo de Palestras reúnem alunos da Facapp
II Ciclo de palestras contou com a organização dos membros da Agripec Júnior


O curso de Agronomia da Faculdade de Ciências Agrárias da Unoeste (Facapp) promoveu nesta terça-feira (30), duas ações de interdisciplinaridade e aprendizado extracurricular. No período da tarde, os acadêmicos do 7º termo da graduação apresentaram para os alunos do 5º termo, o Dia de Campo intitulado “Adubação do Milheto”. À noite foi realizado o II Ciclo de Palestras da Facapp que nesta edição teve como tema central “A cultura da seringueira”.

Fábio Fernando de Araújo, docente responsável pelo trabalho com o milheto, explica que esta iniciativa é uma complementação prática da disciplina de Agricultura Sustentável, ministrada no 7º termo. “Com o objetivo de conduzir a plantação de uma cultura a campo e a realização de tratamentos alternativos, esta turma foi dividida em seis grupos, que ficaram responsáveis pelos temas: adubação verde com crotalária, mucuna, ureia, orgânica e inoculação de bactérias bacillus e azospirillum”.

Ele acrescenta que o encerramento da atividade ocorreu com o dia de campo. “Esta troca de experiências entre os termos foi significativa, pois permitiu aos acadêmicos que cultivaram o milheto, a demonstração dos resultados. Além disso, a ação proporciona um preparo diferenciado para o mercado de trabalho, pois muitas empresas necessitam de engenheiros agrônomos que saibam apresentar técnicas e produtos agrícolas”.

Para Gilson Fukui, do 7º termo, esta complementação possibilitou um aprendizado ímpar. “Tive a oportunidade de comparar os diferentes tipos de adubação, que podem ser aplicados em uma determinada cultura, uma visualização importante que me auxiliará durante a futura atuação”.

Já o aluno do 5º termo, Raphael Hernandes acredita que o desempenho dos seus colegas de curso foi muito bom. “É a primeira vez que visualizo experimentos sobre a adubação de milheto, o que agregou e enriqueceu os meus conhecimentos”.

Ciclo de Palestras – O docente responsável pela 2ª edição, Edemar Moro, declara que atualmente a seringueira é uma cultura que se difunde no Estado de São Paulo. “É de grande relevância oferecer a complementação de um tema que mesmo visto na graduação, deve ser abordado fora da sala de aula. Através de profissionais renomados na área, os alunos têm a possibilidade de ampliarem as informações”.

O engenheiro agrônomo e gerente do Departamento de Seringueira da Cooperativa Casul, Eduardo Camargo Simões, ministrou a palestra Implantação e Retorno Econômico da Cultura da Seringueira. “Esta árvore produz a borracha natural, matéria-prima consumida em grande parte, cerca de 70%, pelas pneumáticas, além disso, o material também é necessário para a fabricação de mais de 40 mil artefatos na indústria de esportes, calçados, tintas, colas e adesivos”, analisa.

Simões aponta que o Estado de São Paulo é o maior produtor de borracha natural do Brasil e que o país possui uma demanda crescente pelo cultivo da cultura. “Possuímos três grandes centros de heveicultura que são polo 1, São José do Rio Preto; 2 os EDRs (Escritório de Desenvolvimento Rural) de Lins e Andradina; e 3 os EDRs de Tupã e Marília. Além disso, existe a pretensão da formação de um 4º polo, na região de Presidente Prudente, por causa do crescimento das plantações de seringueiras”.

Para o integrante da Fundação Agrisus – Agricultura Sustentável, PhD em Ciência do Solo pela Universidade da Califórnia (EUA), Ondino Cleante Bataglia, que no ciclo apresentou o tema “Manejo da adubação na cultura da seringueira”, a iniciativa demostra a postura positiva da universidade no oferecimento de conhecimentos além da sala de aula. “É a primeira vez que visito a Unoeste. Estou bem impressionado em verificar que existe uma instituição de ensino deste porte no interior paulista. Vale ressaltar que este trabalho de exposição dos alunos à informação é semelhante às ações desenvolvidas pela instituição em que estudei nos Estados Unidos”, acrescenta.

Lenon Modesto cursa o 6º termo e observa que estas palestras propiciam um aprendizado diferenciado. “Através dos relatos, compreendi um pouco mais sobre esta cultura que já foi apresentada nas aulas de Manejo Florestal, uma complementação que reforçará o meu embasamento”.

Além da Facapp, o II Ciclo de Palestras teve a organização da Agripec Júnior e contou com a presença do pró-reitor Acadêmico, José Eduardo Creste.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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