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Consórcio eucalipto e pastagem apresenta excelente resultado

Rendimento de peso e leite chega a 30%, produção de madeira agrega valor e existe vantagem em financiamento


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Foto: João Paulo Barbosa Consórcio eucalipto e pastagem apresenta excelente resultado
Doutores Pavan, Calonego e Moro compuseram a banca examinadora de Erni Limberger
Foto: João Paulo Barbosa Consórcio eucalipto e pastagem apresenta excelente resultado
Limberger em exposição oral
Foto: João Paulo Barbosa Consórcio eucalipto e pastagem apresenta excelente resultado
Edemar Moro, Juliano Calonego, Erni Limberger e Gustavo Pavan


Pesquisa estimulada pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e desenvolvida pelo Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão (Emater), apresentada em dissertação no programa de mestrado em Agronomia da Unoeste revela excelente resultado ao agropecuarista que opta pelo consórcio eucalipto e pastagem. Em comparação ao pasto convencional, no sistema silvipastoril o gado de corte chega a obter 30% a mais no peso, igual percentual ocorre na produção de leite. Há ainda o ganho com a comercialização da madeira e o produtor pode se beneficiar com a redução de juros e longo prazo de carência em financiamento.

O resultado da pesquisa foi apresentado em banca de defesa pública de Erni Limberger, realizada esta semana no auditório Jacarandá, no campus II. A dissertação sobre o tema “Disponibilidade de Água no Solo em Sistemas Silvipastoril com Eucalipto em Renque e Pastagem” resultou em aprovação e na concessão do título de mestre em Agronomia pelo programa da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação da Unoeste. Limberger teve como orientador o professor doutor Juliano Carlos Calonego que compôs a banca examinadora juntamente com os doutores Edemar Moro, da Unoeste, e Gustavo Pavan Mateus, da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), sediada em Andradina (SP).

Graduado engenheiro florestal pela Universidade Federal de Santa Maria (RS), e há 24 anos funcionário da Emater, Limberger elegeu a Unoeste para fazer o mestrado e ingressou na turma de 2010. Apresentou como proposta para a produção científica o serviço de extensão do instituto para o qual trabalha em Paranavaí, onde o eucalipto foi plantado em 2009. Plantio feito em curvas de nível, num espaçamento lateral entre 18 e 25 metros. O segredo de bons resultados está na distância entre as linhas de eucalipto, conforme Calonego.

Constatou-se na pesquisa que há menos água até cinco metros de cada linha, em comparação com dez metros de distância. Assim, a conclusão é de que o eucalipto não prejudica o pasto. Limberger apresentou os benefícios. Um deles está na ambiência animal com o conforto oferecido pela sombra, com a quebra do vento e o ter onde se coçar. Daí o aumento no peso e na produção de leite. Outro é a venda da madeira. Com a produção de 16 metros cúbicos por ano a R$ 40 no valor do produto representa R$ 720 de ganho por hectare/ano.

Há ainda a contribuição ao desenvolvimento sustentável com ajuda na redução do aquecimento global através da liberação de carbono na atmosfera. Medida estimulada pelo programa Agricultura de Baixo Custo (ABC), instituído em 2010 pelo governo federal com a oferta de crédito com juros de 5,5% ao ano ante os 6,75% convencionais, com carência de 12 anos prorrogáveis até 15 anos. Calonego disse que o sistema silvipastoril é viável, além de otimizar o custo da área e oferecer maior rentabilidade ao produtor.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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