Delícias culinárias são apresentadas em evento do Turismo

Centro-oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul unidos pelo paladar na 2ª edição da atividade Sabores do Brasil! Alunos da Unoeste, do 3º e 5º termos do curso de Turismo, com ênfase em Hotelaria, se unem nessa grande feira de gostos para fazer uma verdadeira viagem gastronômica, social e cultural pelo Brasil. Dessa forma, simulam a prática profissional e desenvolvem a pesquisa com base nas 5 regiões do país.

Do Nordeste, vêm à mesa a canjica, o bobó de camarão e o escondidinho de carne-seca. “No litoral do Nordeste há grande influência africana na culinária, com destaque para o acarajé, vatapá, molho de pimenta, mugunzá, cuscuz e tapioca”, contextualiza o professor Josué Pantaleão da Silva. Indo para a parte de baixo do mapa, as comidas sulistas, que deram água na boca dos professores e estudantes que provaram as iguarias típicas, foram arroz carreteiro, arroz doce e sagu. O escondidinho deu as caras também no estande do Norte. Sozinho não ficou, esteve acompanhado da tapioca e da paçoca.

A galinhada e a mandioca – aipim ou macaxeira, dependendo do ponto cardeal onde se está – são destaques para representar o Centro-oeste. O universitário André Pompeu, um dos representantes da equipe, ficou surpreso ao saber que o terceiro prato escolhido, o pirão, é originário da região que abriga a capital federal, Brasília. “Procuramos informações em revistas que temos à disposição”, conta sobre a composição do trabalho. Agregar conhecimentos sobre locais tão distantes de Presidente Prudente é básico para a formação, mesmo porque o Brasil é uma nação potencialmente turística em seus quatro cantos. “A intenção da ação é que os alunos possam estar mais próximos da realidade profissional, tendo experiência para que não ‘achem um bicho de sete cabeças’ lá fora”, comenta Silva.

Quem pensa que ser sorteado para mostrar o Sudeste é desinteressante está muito equivocado. Bianca Tiosso e Suiane Aguiar, ambas do 3º termo, descobriram curiosidades valiosas. Veja só: o chamado cuscuz paulista é na verdade originário do Espírito Santo. Se a procedência capixaba está oculta, as alunas também detectaram que o estado está injustamente “escondido” entre Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo. Pouco se fala nele e o divulga. Então, belezas naturais e o grande Porto de Vitória são pouco conhecidos. Conhecidos mesmo são os outros dois quitutes que as alunas levaram ao Laboratório de Práticas Hoteleiras, no campus II, nesta segunda-feira (11). Prepararam pão de queijo e tempurá. Típico do Japão, esse bolinho frito de vegetais simboliza a forte influência da colônia em São Paulo.

Silva coordenou o 3º termo, turma escolhida para trazer a diversidade de cada região brasileira. A professora Leila Esturaro supervisionou as alunas do 5º termo, responsáveis pelo preparo de todo o cenário da feira, como layout, decoração, recepção, ambientação e organização dos refrigerantes de guaraná, fruto genuinamente nacional. “Os hábitos alimentares brasileiros variam de região para região, de acordo com a sua história e colonização”, finaliza Silva.