Estudo apresenta a relevância do coordenador pedagógico
Esse profissional costuma ir além de suas obrigações e tem parcela significativa no ensino e na aprendizagem


Ao produzir pesquisa para elaborar a dissertação defendida junto ao Programa de Mestrado em Educação da Unoeste, a professora Margareth Mellão Garcia Ribeiro apurou que o coordenador pedagógico tem relevância para escola. E mais: é um profissional que costuma ir além de suas obrigações e tem parcela significativa no processo do ensino e da aprendizagem em escolas públicas do ensino fundamental e do ensino médio.
Para a doutora Olinda Teruko Kajihara, da Universidade Estadual de Maringá (PR), o estudo desenvolvido por Margareth em escolas de dois municípios da região de Ourinhos (SP) – incluindo questionamentos com coordenadores pedagógicos – e transportado para a dissertação, transformou-se num documento que promove “o resgate, a importância e a relevância desse profissional”.
Componente da banca como avaliadora externa, a doutora Olinda enalteceu o trabalho pela humanização profissional e por ir contra uma corrente que pouco ajuda a construir, por preferir a crítica em relação às possibilidades de melhorar o ensino. Sugeriu a publicação científica da pesquisa, no que obteve acompanhamento dos demais membros da banca realizada nesta quinta-feira (30).
A mestranda foi orientada pela doutora Ivone Tambelli Schmidt e co-orientada pelo doutor Sérgio Fabiano Annibal que compuseram a banca examinadora juntamente com as doutoras Olinda e Raimunda Abou Gebran que também pertence ao Programa de Mestrado em Educação da Unoeste, vinculado à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação. Graduada em matemática e moradora de Fartura (SP), Margareth recebeu aprovação como mestre em educação.
A dissertação com o título “Professor Coordenador Pedagógico: Dificuldades e Possibilidades no seu Cotidiano”, apontou que esse profissional faz parte da equipe gestora, porém, focado na parte pedagógica e não na administrativa, mas que se relaciona com toda comunidade escolar, incluindo pais de alunos. Outra constatação é de que esse profissional carece de formação específica, “o que hoje não existe”, afirma.
Essa banca foi a 15ª nesta segunda quinzena de agosto. Período em que o Programa mobilizou 24 doutores como avaliadores, sendo nove internos e 15 externos, convidados junto à Unesp em Presidente Prudente, Unesp em Assis e Universidade Estadual de Maringá (UEM). Foram avaliados mestrandos das regiões oeste paulista, noroeste paranaense e triângulo mineiro. O Programa é coordenado pelo doutor Adriano Rodrigues Ruiz, que também esteve envolvido nas bancas, assim como a pró-reitora de Pesquisa e Pós-graduação, doutora Maria de Lourdes Zizi Trevizan Peres.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste