CAMPUS:
0800 771 5533
Área do Egresso Aprender Unoeste
Você está em: Notícias

Estudos possibilitam dados sobre criação de ovinos

Região de Presidente Prudente possui o 4º maior rebanho do Estado de São Paulo


email facebook twitter whatsapp Linkedin

Foto: Gabriela Oliveira Estudos possibilitam dados sobre criação de ovinos
Alunos de Zootecnia estudam a parte reprodutiva e nutricional dos cordeiros
Foto: Gabriela Oliveira Estudos possibilitam dados sobre criação de ovinos
Ovelhas inseminadas em tempo fixo pela técnica da laparoscopia


Dados divulgados pela Agência Paulista de Tecnologia (Apta) revelam que a região de Presidente Prudente possui o 4º maior rebanho de ovinos do Estado de São Paulo. Este índice demonstra que a ovinocultura conquista mais espaço e requer pessoas qualificadas para atuarem na área. Com um déficit de profissionais no mercado, a Unoeste realiza diversas atividades no segmento, que contemplam os cursos de graduação e pós-graduação.

Um dos projetos desenvolvidos, que contribuiu para ampliação do rebanho da universidade, é o trabalho “Avaliação do Tempo de Permanência do Implante de Progestágeno em Protocolos de IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo) em Ovelhas”. A iniciativa do aluno de mestrado em Ciência Animal, João Lawrence Ortigosa, sob a orientação da doutora Caliê Castilho, avaliou a eficiência dos protocolos hormonais na sincronização dos cios em ovinos e verificou a taxa de prenhez das ovelhas inseminadas em tempo fixo por laparoscopia. Ela acrescenta que a inseminação foi desenvolvida pelo egresso de Medicina Veterinária, Marco Mirando Mori.

“Os resultados são significativos, pois obtivemos uma alta taxa de fertilidade, mais de 75% de prenhez em uma única inseminação, na qual nasceram 38 cordeiros. As fêmeas identificadas serão futuras matrizes e integrarão o plantel de ovelhas do Centro Zootécnico. Já os machos serão utilizados em experimentos de ganho de peso do curso de Zootecnia”, explica Caliê.

Sobre a importância da pesquisa para o setor, a docente revela que a partir da constatação da eficácia destes protocolos, será possível oferecer aos criadores uma biotécnica com menor custo. “Este procedimento aumentará a produção e oferecerá um rebanho geneticamente melhorado”.

Marilice Zundt Astolphi é umas das responsáveis pela área de ovinos da universidade. Ela diz que o rebanho adquirido, a partir deste projeto, atende as aulas práticas dos cursos de Ciências Agrárias, como também, auxilia no desenvolvimento dos Trabalhos de Conclusão de Curso (TCCs) dos alunos. “Desde que as ovelhas foram adquiridas existem estagiários que acompanham os animais. Os acadêmicos vivenciam experiências diferenciadas como avaliação e manejo do rebanho”.

Ela conta que são desenvolvidos trabalhos com as matrizes e seus filhotes. “São várias ações que estudam a parte reprodutiva e nutricional. Podemos citar o processo de creep feeding (alimentação em cocho privativo), que visa a desmama dos cordeiros com maior peso, uma iniciativa que gera menos tempo de confinamento e proporciona um retorno mais rápido ao produtor”. A docente declara que após esta etapa, os animais são confinados e submetidos a programas nutricionais. “A partir desta prática testamos diferentes tipos de alimentação, buscando resultados que possam baratear o custo deste processo”.

A zootecnista observa que, além do conhecimento científico, que embasa e forma profissionais competentes e qualificados, os projetos da ovinocultura beneficiam a comunidade externa. “Esclarecemos dúvidas dos criadores e passamos informações que ajudam na ampliação dos rebanhos com um custo menor”, conclui Marilice.

Parcerias – As ações desenvolvidas pelo setor de ovinocultura recebem o apoio docente de várias graduações e setores, como o Centro Zootécnico, representado pelo zootecnista Paulo Claudeir Gomes e Hospital Veterinário, com o auxilio do professor José Ricardo Cecilio Junqueira.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

Alguma mensagem