Nead mantém planejamento e produção em nível internacional
Constatação ocorre diante do esquema funcional de instituição pioneira em ensino a distância do mundo

O Núcleo de Educação a Distância (Nead) da Unoeste equipara seu planejamento e sua produção de material com os que são feitos pela Universidade Aberta do Reino Unido, que atende 260 mil estudantes no mundo. A constatação é feita por coordenadores do Nead que estiveram em recente encontro com a Dra. Leonor Barroca, do departamento de computação e comunicações da universidade europeia, que começou a trabalhar com educação a distância em 1971, bem antes de funcionar a rede mundial de computadores, a internet.
O coordenador administrativo do Nead da Unoeste, Marcelo Vinicius Creres Rosa, e o coordenador de tecnologia e produção de materiais, Mário Augusto Pazoti – juntamente com o colega professor da Faculdade de Informática de Presidente Prudente (Fipp/Unoeste), Francisco Virginio Maracci – estiveram na Universidade Estadual de Maringá (UEM), no começo da semana passada, a convite do departamento de informática daquela instituição pública para assistir à palestra “Educação a Distância e Inovações em Ensino e Aprendizagem”, proferida em inglês.
Leonor apresentou a educação a distância e as recentes evoluções em tecnologias e pedagogias por meio da perspectiva da Universidade Aberta do Reino Unido. A abordagem teve foco na área da computação e nas iniciativas mais recentes do “movimento open”. “Tivemos a oportunidade de verificar que é muito semelhante a forma do trabalho em relação ao planejamento e à produção de material que fazem lá e o que fazemos aqui”, diz Creres Rosa.
Outros fatores que despertaram a atenção foram: o uso das redes sociais para práticas pedagógicas, promovendo integração e colaboração na medida em que aproxima aluno de aluno e os alunos do tutor; a utilização da produção científica dos centros de pesquisa da própria universidade para o desenvolvimento de conteúdo pedagógico e atendimento à necessidade de mercado; e a operacionalização de Cursos On-line Abertos e Massivos (Moocs, na sigla em inglês).
“Para os cursos massivos, o material é muito diversificado e a discussão está voltada em tentar entender como o tutor lida com isso num foco em que são levadas em considerações as questões regionais. Como o regional aqui tem o conceito de mundo, então o material é amplo e diversificado, mas ainda assim precisa de uma personalidade”, comenta Creres Rosa. Outro foco da exposição da Dra. Leonor foi sobre a sobrevivência dos Moocs.
Os cursos open são abertos a qualquer pessoa do mundo e são pagos, os massivos também são abertos, mas gratuitos. Neste caso, há o apoio governamental e um apelo de quem oferece os cursos para que os alunos contribuam com doações, o que resulta num quadro de incerteza. “Fomos a Maringá (PR) ver tudo isso e verificar em que podemos melhorar. Constatamos que a Unoeste está no caminho certo no trabalho que desenvolve na educação a distância”, avalia o coordenador administrativo do Nead.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste