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Muitos médicos precisam resgatar o lado humano, afirma Porto

Dr. Celmo Celeno Porto faz duas palestras para acadêmicos do curso de Medicina


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Foto: Matheus Teixeira Muitos médicos precisam resgatar o lado humano, afirma Porto
Porto: “Sem a relação inter-humana, a medicina nunca é de excelência”
Foto: Matheus Teixeira Muitos médicos precisam resgatar o lado humano, afirma Porto
Hoje (8), médico fala que tratamento para idosos deve ser diferenciado


Com advento da tecnologia houve, por parte dos médicos, um esquecimento do lado humano que a profissão deve ter. Quem afirma categoricamente isso e pede que a proximidade com o paciente seja resgatada é Celmo Celeno Porto, 79, doutor em clínica médica e nome conhecido por estudantes da área da saúde devido a suas várias obras literárias. O professor emanou sabedoria ontem (7) e volta a falar hoje (8) para acadêmicos de Medicina no teatro César Cava, campus I da Unoeste.

Desde a descoberta dos raios X, em 1895, até chegar à ressonância magnética, a prática médica ficou negativa sob alguns aspectos, segundo Porto, por tornar-se exclusivamente técnica ao colocar “o encontro com o paciente em segundo plano”. De acordo com ele, também cardiologista, a alteração radical na abordagem é notada pelos pacientes, que demonstram-se muitas vezes insatisfeitos. “Equipamentos modernos são importantes, mas nunca suficientes! Sem a relação inter-humana, a medicina nunca é de excelência”, sustenta Porto.

O doutor, que fez a palestra intitulada “A relação médico-paciente é a essência da medicina”, aceitou de prontidão realizá-la, pois afirma que apenas os estudantes são capazes de transformar a realidade atual – de não enxergar o paciente como um todo – para uma melhora em atendimento, promoção da saúde, tratamento, prevenção e reabilitação. A vinda dele a Presidente Prudente, pela primeira vez, se deu por intermédio da comissão de formatura da 32ª turma de Medicina da Unoeste, atual 6º termo.

“O que é diferente na semiologia do idoso?” é a pergunta que Porto faz aos estudantes de Medicina nesta sexta (8). Conforme adianta, os idosos são mais do que adultos mais velhos, por isso merecem cuidados especiais, tais quais os próprios adultos, ou os recém-nascidos, as crianças e os adolescentes. “As particularidades começam pelas características biológicas. E verifica-se, a partir de pesquisas mais refinadas, que o idoso é diferente, então faço a palestra mais relacionada ao exame dele”. Como exemplifica, se uma doença acomete tanto uma pessoa de 40 anos quanto uma de 80, o tratamento deve ser diferente para cada um.

Mesmo que a geriatria seja uma especialidade médica que atente-se ao cuidado com os idosos, Porto fala que todos os médicos precisam entender dessa camada populacional, desde aspectos anatômicos aos mais complexos, já que afirma que não há como todos terem acesso a esses especialistas. Logo, todos os médicos potencialmente podem atendê-los em alguma ocasião. “A população de idosos brasileiros está em torno de 25 milhões e no Brasil há 1.169 geriatras”, enumera.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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