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Unoeste oferta especial colaboração ao setor sucroenergético

Constatação é do pesquisador coordenador do Programa Fapesp de Pesquisa em Bioenergia, denominado Bioen


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Foto: João Paulo Barbosa Unoeste oferta especial colaboração ao setor sucroenergético
Marcos Landell: Brasil possui uma Itaipu adormecida nos canaviais
Foto: João Paulo Barbosa Unoeste oferta especial colaboração ao setor sucroenergético
Alunos da especialização, durante aula sábado no campus II
Foto: João Paulo Barbosa Unoeste oferta especial colaboração ao setor sucroenergético
Landell, professor Tiritan e os alunos da especialização


Sediado em Ribeirão Preto, o coordenador do Programa Fapesp – Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo – Pesquisa em Bioenergia (Bioen), Dr. Marcos Guimarães de Andrade Landell esteve no final de semana em Presidente Prudente. Para ele, a Unoeste oferece importante contribuição ao setor sucroenergético. O que se dá ao promover qualificação profissional para produção de cana-de-açúcar e gestão de qualidade da matéria-prima e dos produtos desse setor. O pesquisador encerrou o módulo I, voltado para manejo da produção de cana-de-açúcar, da pós lato sensu em Gestão de Qualidade e Produção de Cana-de-açúcar, ofertada pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação.

Participaram das aulas de sexta-feira (1) à noite e do sábado (2) em dois períodos – manhã e tarde – alunos formados em agronomia, técnico em saneamento ambiental, gestão de agronegócio, técnico sucroalcooleiro, licenciado em química, ciências biológicas, tecnologia em biocombustíveis, técnico em processamento agropecuário e administração. Também pesquisador do Instituto Agronômico de Campinas (IAC) e da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta), Landell apresentou amplo conteúdo sobre melhoramento genético, variedades e produção de mudas.

“O contexto da cana-de-açúcar nas últimas duas décadas como opção de cultura sucroenergética. Essa foi a síntese do nosso primeiro de três encontros seguidos, para dar uma visão geral, capaz de conhecer a história recente e estabelecer perspectivas. No segundo momento falei sobre o histórico do melhoramento da cana-de-açúcar no mundo e no Brasil e os processos de hibridação, caracterização e seleção. Por fim, a abordagem consistiu no manejo varietal e variedades de cana”, contou Landell sobre um segmento que se torna mais complexo na indústria e no campo e, por isso, precisa de gente bem qualificada.

“Hoje, nós temos mais instrumentos e possibilidades, só que a gente precisa de gente boa, interessada em se aprofundar nesse conhecimento e aplicar na prática”, comentou e afirmou que a produção da cana-de-açúcar como fonte energética está consolidada e que o Brasil possui um modelo vitorioso; que retirou o país da dependência exclusiva do petróleo. Citou a importância da bioenergia que envolve a produção de etanol pelas vias atuais e do etanol de segunda geração pelas vias futuras, com o uso de bactérias para quebrar as fibras do bagaço e da palha e produzir o combustível via hidrólise.

Conforme Landell, em termos de cogeração de energia elétrica o Brasil possui uma Itaipu adormecida nos canaviais da região centro-sul. Sua visão é de que se houver a utilização de todo bagaço disponível, atualmente usado para outros fins, nem se cogita apagão. Porém, adverte que são necessários incentivos e estratégia de governo que estabeleçam vínculo com a produção e promovam estrutura, incluindo as instalações de linhões, para aproveitar a energia no sistema.

A Bioen, coordenada por Landell, está voltada ao amplo leque de oportunidades com suas atuações em cinco divisões: biomassa para bienergia, processo de fabricação de biocombustíveis, biorrefinarias e alcooquímica, aplicação do etanol para motores automotivos – combustão interna e células-combustível – e pesquisa sobre impactos socioeconômicos, ambientais e uso da terra. O professor doutor Carlos Sérgio Tiritan, coordenador da graduação em Agronomia e vice dos programas de mestrado e doutorado, disse que o envolvimento de Landell numa especialização da Unoeste é muito importante para a instituição que se vê inserida num debate em nível nacional e até internacional.

O curso iniciado em setembro de 2012 e com programação até fevereiro de 2014 tem ainda no seu quadro docente Ricardo Pinto, Tadeu Alcides Marques, Egyno Trento Filho, José Eduardo Creste, Fábio Fernando de Araújo, Fernando Tadeu Carvalho, Peterson Ricardo Fiorio, Jairo Antonio Mazza, Edemar Moro, Valmir Barbosa, Sérgio Antonio Veronez de Souza, Enrico de Beni Arrigoni, José Simoneti Foloni, Gustavo de Almeida Nogueira, Marcos Omir Marques, Marcos Boin, Fábio Perna, Fábio Nogueira, Moisés da Silva Martins, Laurival Barbosa Neto e Angela Godinho.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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