CAMPUS:
0800 771 5533
Área do Egresso Aprender Unoeste
Você está em: Notícias

Idosos são alertados sobre o perigo da doença renal crônica

Centro de Apoio de Prudente e Unoeste levam atendimento e orientação em praça pública, no Dia Mundial do Rim


email facebook twitter whatsapp Linkedin

Foto: João Paulo Barbosa Idosos são alertados sobre o perigo da doença renal crônica
Atendimento prestado por estudantes do curso de Farmácia
Foto: João Paulo Barbosa Idosos são alertados sobre o perigo da doença renal crônica
Estudantes de Medicina fazem aferição da pressão arterial
Foto: João Paulo Barbosa Idosos são alertados sobre o perigo da doença renal crônica
Equipes da Unoeste com as dirigentes do Carim


A doença renal crônica provoca lentamente a perda do funcionamento dos rins. Não tem cura, mas existe tratamento para atrasar ao máximo sua progressão e evitar a hemodiálise. Descobrir a doença o quanto antes permite impedir ou retardar o sofrimento com a remoção periódica de líquido e substâncias tóxicas do sangue, por meio de uma máquina. Aferição de pressão arterial e teste de glicemia capilar possibilitam a descoberta. Serviços foram prestados pela Unoeste em Presidente Prudente nesta segunda quinta-feira de março, quando se comemora o Dia Mundial do Rim.

A ação consistiu em orientação popular na praça Nove de Julho, numa iniciativa do Centro de Apoio ao Paciente Renal Crônico (Carim), organização não governamental (ONG) voltada a proporcionar melhores condições de vida à pessoa com insuficiência renal crônica. “É uma doença traiçoeira, que só apresenta sintomas no estágio final. Se não é feito diagnóstico, a pessoa só vai saber na hora de iniciar a hemodiálise”, diz o doutor Gustavo Navarro Betônico.

Nefrologista do Hospital Regional (HR) Doutor Domingos Leonardo Cerávolo e professor da Faculdade de Medicina da Unoeste, Navarro explica que a doença pode ser identificada em exames clínicos, como o de pressão arterial, ou exames laboratoriais que são os de creatina e urina do tipo 1. Conforme Navarro, são 100 mil doentes renais crônicos no Brasil e a estimativa é de que 1,8 milhão de pessoas pode ter a doença, sem saber. Aparecimento e inchaços pelo corpo e anemia podem ser indícios.

No Carim existem 300 doentes que recebem apoio, incluindo 60 que necessitam de assistência permanente, incluindo buscar em casa e levar para hemodiálise. “Temos parceria com a Prefeitura que oferece motorista e assistência mecânica para a perua que utilizamos”, conta a tesoureira Rita de Cássia Pirondi Krasucki, que esteve pela manhã na praça acompanhada de suas colegas de diretoria Adacir Galindo Ortega, Sumaia Zakir Pereira, Amélia Galindo Campos e Dirce Clelis Luiz.

Durante os atendimentos por estudantes dos cursos de Farmácia e de Medicina, também estiveram presente a extensionista da Unoeste, Dra. Cláudia Alessi, a coordenadora de Ações Extensivas da Saúde na Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext), Rosângela Cristóvão Ferreira, o assessor Darci Galbiati e a assistente social do Carim, Welida Gomes Farias. Os serviços ocorreram das 9h às 16h, em duas turmas de 17 estudantes. A ação teve o apoio da Associação Brasileira de Nefrologia.

De acordo com Cláudia, o foco é para pessoas da terceira idade. “Mesmo antes de iniciarmos o atendimento, já por volta das 8h, havia gente esperando. Eles souberam da ação pelo rádio e televisão. A adesão é ótima”, comentou e contou que até 11h tinha providenciado o encaminhamento de 25 pessoas ao Laboratório Exame. Elas foram instruídas a levarem os resultados à Unidade Básica de Saúde (UBS) mais perto de suas casas. Em caso de resultado alterado, o próximo passo será o Ambulatório de Nefrologia do HR.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

Alguma mensagem