Alunos de Ambiental visitam Parque Estadual Morro do Diabo
Atividade é uma complementação prática da disciplina Manejo dos Recursos Naturais e Áreas Degradadas


O Parque Estadual Morro do Diabo junto com as reservas estaduais do Pontal do Paranapanema e Lagoa São Paulo formam um dos maiores trechos de Mata Atlântica do interior de São Paulo. Criados na década de 40, estes ambientes estão bastante reduzidos, sendo que o único que não sofreu grandes alterações é o conhecido “Morro do Diabo”. Situado no município de Teodoro Sampaio (SP), este local foi visitado na última sexta-feira (10), pelos acadêmicos do 7º termo do curso de Engenharia Ambiental da Unoeste. A atividade é uma complementação prática da disciplina Manejo dos Recursos Naturais e Áreas Degradadas, ministrada pelo docente da graduação e responsável pela iniciativa, Oscar de Andrade Junior.
Segundo o professor, o principal objetivo da visita foi mostrar aos alunos um ecossistema brasileiro que é constituído por uma das últimas áreas de Mata Atlântica (floresta estacional semidecidual), do interior paulista (Floresta Atlântica do Alto Paraná). “Entre as observações, eles verificaram a vegetação desta região, que perde parte de suas folhas na estação mais seca do ano. Além disso, os universitários visualizaram espécies típicas como cedro, ipê, peroba-rosa, cabreúva e pau-marfim”, fala. Ele destaca que estas vivências foram de grande valia, pois permitiram aos discentes conhecer os processos de conservação de uma reserva nativa, que hoje faz parte do monumento histórico nacional.
Para a acadêmica Nayara Coelho Silva a atividade foi uma experiência muito boa e enriquecedora. “Todo o percurso percorrido pela trilha da reserva me permitiu adquirir um conhecimento mais amplo em relação às espécies arbóreas. Além disso, ampliei as minhas informações sobre os animais deste local, composição do solo e tipos de rocha”, avalia.
Júlio Cesar Prampero destaca que a visita ao Morro do Diabo forneceu uma noção sobre a importância ecológica de um ambiente preservado, ainda mais se tratando da mata atlântica, bioma tão devastado ao longo dos anos. “A vista do topo do morro nos permite, ainda, verificar o contraste entre um ambiente preservado e as áreas degradadas pelo cultivo nos assentamentos ao redor do parque. É válido dizer que o fato do parque aceitar visitas, promove uma interação entre a população e a natureza, que alerta e desperta interesse pela preservação”, conclui.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste