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Baixa temperatura prejudica crescimento da cana-de-açúcar

Medição de diâmetro, altura e massa seca indica menor desenvolvimento em relação às temperaturas média e alta


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Foto: João Paulo Barbosa Baixa temperatura prejudica crescimento da cana-de-açúcar
Anderson Guerra ao apresentar os resultados da pesquisa
Foto: João Paulo Barbosa Baixa temperatura prejudica crescimento da cana-de-açúcar
Doutores Almeida, Maia e Marques durante avaliação
Foto: João Paulo Barbosa Baixa temperatura prejudica crescimento da cana-de-açúcar
Guerra com os doutores Maia, Almeida e Marques


A baixa temperatura é prejudicial ao desenvolvimento da cana-de-açúcar. É o que constata pesquisa desenvolvida na área de fisiologia vegetal. Comparação com temperaturas médias e altas certifica a desvantagem. O engenheiro agrônomo Anderson Guerra conduziu o experimento em ambiente controlado. Houve diferenças significativas. O orientador Dr. Gustavo Maia Souza disse que o menor desenvolvimento é da ordem de 30%.

Durante cinco meses foram trabalhados três tratamentos em câmara Fitotron, no Laboratório de Ecofisiologia Vegetal (Ecolab), da Unoeste. Em cada um foram cultivadas dez plantas, em temperaturas baixa (19 graus), média (27) e alta (33). Para constatar o desenvolvimento foram aferidos diâmetro, altura e massa seca. A cana submetida à baixa temperatura cresceu menos.

“O regime de baixas temperaturas foram mais prejudiciais ao desenvolvimento da cana-de-açúcar”, afirmou ao fazer a conclusão da dissertação apresentada em defesa pública no mestrado de Agronomia, na tarde desta quarta-feira (28), junto à Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Unoeste.

Guerra disse que o regime de baixa temperatura afetou negativamente as taxas fotossintéticas, através da redução da eficiência das enzimas. Também houve danos no aparato fotossintético, diminuindo o desenvolvimento do colmo. “Em regime de baixa temperatura o colmo apresentou menor massa seca e também menor desenvolvimento em altura”, pontuou.

Para o experimento foi eleita a temperatura baixa, por já serem conhecidos resultados relacionados da média e da alta. Assim, a nova pesquisa serve para ratificar a cana-de-açúcar como cultura de clima tropical, com péssimo desenvolvimento em regiões frias e temperadas.

Experimentos com a cana-de-açúcar são de grande importância para o segmento do agronegócio no Brasil, onde a safra atual é cultivada em 8,5 milhões de hectares. O país é o maior exportador mundial. A produção média é de 70 toneladas por hectare. O Estado de São Paulo é o maior produtor. Responde a 52% a produção brasileira.

Em sua apresentação, Guerra disse ainda que, com relação à importância, os estudos desenvolvidos levaram em conta a relevância social dos estudos, considerando a geração de emprego e renda no setor sucroalcooleiro; economia, por conta da influência no agronegócio; e ambiental, por se tratar de uma fonte de energia renovável.

Na banca examinadora, juntamente com o Dr. Maia, estiveram os pesquisadores Tadeu Alcides Marques e Marcelo de Almeida Silva, convidado junto a Unesp de Botucatu. Guerra foi aprovado para receber o título de mestre pelo Programa de Agronomia.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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