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Professor da licenciatura em Música conclui doutorado

André Luiz Oliveira defende tese que é a primeira de arte e tecnociência da América Latina


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Foto: Débora André Professor da licenciatura em Música conclui doutorado
Docente André Oliveira também é mestre em Filosofia e graduado em Música
Foto: Cedida Professor da licenciatura em Música conclui doutorado
André Oliveira comemora nova titulação com corpo docente da Unoeste


A Unoeste ganha mais um doutor para o seu corpo docente, sendo o primeiro com a titulação em Arte. André Luiz Correia Gonçalves de Oliveira, professor da licenciatura em Música, defendeu sua tese no último dia 10, pela Universidade de Brasília (UnB). O pioneirismo do professor também ultrapassa as barreiras da Unoeste, pois o trabalho dele, intitulado de “Paisagens Sonoras Enativas: por uma estética naturalizada”, é a primeira tese de arte e tecnociência da América Latina.

Mestre em Filosofia pela Unesp e graduado em Música pela UEL, Oliveira tem experiência como compositor, especialmente fazendo música eletroacústica e paisagem sonora. Atualmente é o maestro da Orquestra da Unoeste, projeto que desenvolve há mais de um ano no curso de Música. “Como sou músico de graduação, meu objetivo no doutorado foi desenvolver novas tecnologias de composição musical”, diz ele, que produziu um tipo de música chamado de paisagem sonora enativa. “É uma tendência da música contemporânea, mas com poucos pesquisadores no Brasil, talvez sejamos meia dúzia”, completa o educador.

Com orientação da artista e pesquisadora Dra. Diana Maria Gallicchio Domingues, a tese investiga aplicações poéticas de estudos em percepção, com mistura de filosofia, tecnologia, engenharia da computação e artes. Com envolvimento de outras áreas, inclusive com apoio do curso de Zootecnia da Unoeste, culmina no projeto “Frog’s Signature”, que estuda a sonoridade de espécies de sapos e do bioma que os envolve nos arredores do campus II. Para auxiliar a pesquisa, o professor ajudou a fundar, na UnB, o Laboratório de Arte e Tecnociência.

Os levantamentos teóricos de Oliveira também resultaram em trabalhos artísticos para duas bienais internacionais, em São Paulo e em Havana (Cuba). “É um projeto transdisciplinar (artes, biologia, geografia e engenharias) e com bastante inovação, e a perspectiva é continuar a pesquisa. A relevância da conclusão do doutorado é que os cursos da Unoeste de Música, Artes Visuais, Arquitetura e Urbanismo e demais relacionados à minha pesquisa ganham a possibilidade de terem iniciações científicas orientadas por um professor da área, portanto, vou começar a desenvolver pesquisa desde já”, conclui o docente da Unoeste.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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