Parceria de vanguarda possibilita estudos de novos produtos
Stoller do Brasil e Unoeste investem na instalação de laboratório de inteligência em plantas e ecofisiologia



A inauguração do Laboratório de Inteligência em Plantas e Ecofisiologia "Ulrich Lüttge" (Lipeul) na Unoeste é vista pelo pesquisador pós-doutor Gustavo Maia Souza como marco da mudança de paradigma em fazer ciência e pesquisa numa universidade particular em parceria com a multinacional Stoller do Brasil. A empresa de procedência norte-americana, uma gigante no segmento de insumos agrícolas, investe mais de R$ 500 mil para desenvolver novos produtos voltados a potencializar a produtividade no campo.
As pesquisas em desenvolvimento se inserem na perspectiva de poder fazer a diferença no mundo, que em breve deverá saltar dos 7 para 9 bilhões de habitantes, no qual a taxa de crescimento da produção alimentar não tem crescido na mesma proporção capaz de acompanhar a estimativa de crescimento populacional para 2050. "Em parte, pela perda das safras. No Brasil, por exemplo, estamos vivendo um começo de ano emblemático. Está seco do sudeste para baixo; para cima, está encharcado. Além do que, não temos mais áreas para ampliar a fronteira agrícola", disse o diretor da Stoller do Brasil, Rodrigo Oliveira.
A fala do executivo foi no sentido de que será preciso produzir mais, ocupando as mesmas áreas. Algo que depende de novas tecnologias. São condições que a parceria em questão está buscando, conforme anunciado na tarde desta quinta-feira (20) durante a solenidade de inauguração. Em nome da Reitoria, o pró-reitor Acadêmico Dr. José Eduardo Creste assegurou que bons resultados serão obtidos, citando como um dos motivos a liberdade que a instituição proporciona aos pesquisadores, sendo a única particular do Brasil com a oferta de doutorado em Agronomia.
"É muito bom ter vocês como parceiros", disse Creste ao agradecer a Stoller do Brasil pela parceria e tendo ao seu lado o assistente da Reitoria, Guilherme de Oliveira Lima Carapeba. O pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Dr. Adilson Aparecido Guelfi prenunciou que os projetos de pesquisas em andamento deverão estimular a ampliação da parceria. Considerou como sendo algo diferenciado a estrutura os investimentos em pesquisas na Unoeste, numa relação com o panorama brasileiro das instituições particulares de ensino superior, com oferta de graduação e pós graduação lato sensu e stricto sensu.
"Esse é um evento simples, mas de muita importância, não apenas para a região de Presidente Prudente, mas para o país. O investimento que está sendo feito aqui é raríssimo. Está sendo ampliada uma estrutura que tem um nível de excelência fantástico. Recentemente recebemos o pesquisador alemão Ulrich Zimermann que ficou impressionado com o nível muito bom de ciência e tecnologia, ao ponto de propor convênio [entre a Unoeste e a Zim Plante Tecnology] para desenvolvermos outras pesquisas", disse Maia Souza, que é o coordenador do Lipeul.
Acompanhado da gerente técnica da Stoller do Brasil, Stella Cato, o diretor executivo disse que as pesquisas na Unoeste têm como grande foco a linha antiestresse das plantas em relação às condições climáticas. Todavia, por uma questão de mercado, os estudos são mantidos em segredo. Entre outros presentes à inauguração, estiveram o coordenador do Centro de Estudos Avançados em Bioenergia e Tecnologia Sulcroalcooleira (Centec) da Unoeste, pós-doutor Tadeu Alcides Marques, acompanhado do pesquisador pós-doutor Paulo Augusto Manfron; o assessor de relações interinstucionais da Unoeste, pós-doutor Antonio Fluminhan Júnior; e as pesquisadoras Dra. Ana Cláudia Pacheco e Dra. Adriana Lima Moro, do curso de Agronomia da Unoeste.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste