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Bolsista do Ciência sem Fronteiras fará seu 4º intercâmbio

Durante o ensino médio, acadêmica de Medicina esteve na Alemanha, Turquia e Austrália 


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Foto: João Paulo Barbosa Bolsista do Ciência sem Fronteiras fará seu 4º intercâmbio
Andréa Caldas Costa de Sá vai para os Estados Unidos
Foto: Cedida Bolsista do Ciência sem Fronteiras fará seu 4º intercâmbio
Universitária junto a equipe de atletismo de Medicina
Foto: Cedida Bolsista do Ciência sem Fronteiras fará seu 4º intercâmbio
Acadêmica com os colegas de diretório acadêmico da graduação


Aos 22 anos de idade, Andréa Caldas Costa de Sá tem uma bagagem multicultural incomum para jovens em sua idade. Somente em intercâmbio internacionais está prestes a fazer o quarto. Durante o ensino médio esteve na Alemanha, Turquia e Austrália. Agora, na condição de estudante de Medicina da Unoeste irá para os Estados Unidos. Estudará durante 12 meses na Southern Illinois University, na cidade de Carbondale, com bolsa do Programa Ciência sem Fronteiras (CsF).
 
A história de vida da acadêmica é no mínimo interessante. Seus pais são médicos que se conheceram quando estudavam na Universidade Federal do Amazonas. Natural de Murutinga do Sul, na região de Araçatuba, no interior paulista, Mauro de Sá havia feito a graduação em Educação Física quando resolveu fazer Medicina. Foi para Manaus e depois de formado casou-se com sua colega de turma Nelly Caldas Costa. O casamento foi no Rio de Janeiro, para onde a família da noiva havia se mudado.
 
Quando o primeiro de três filhos tinha três meses de idade, Mauro e Nelly se mudaram para Primavera, distrito de Rosana, no extremo oeste paulista, divisa com Paraná e Mato Grosso do Sul. O objetivo era fugir da violência do Rio é morar num lugar calmo. Na condição de médico do trabalho, o chefe da família se empregou na Companhia Energética de São Paulo (Cesp) que nos anos 80 construía as usinas hidrelétricas de Rosana e Primavera, no rio Paraná e a de Taquaruçu, no rio Paranapanema, no Pontal do Paranapanema, região de Presidente Prudente.
 
Mesmo em Primavera, como os avôs maternos moram no Rio de Janeiro, os outros dois filhos do casal, assim como Jessica que está com 25 anos, nasceram lá. Andréa tem 22 e Mauro de Sá Júnior, 17. O caçula faz o último ano do ensino médio no Colégio Positivo, em Primavera. A mais velha começou educação física na Universidade Estadual de Maringá (UEM), mas quando Andréa decidiu pela medicina na Unoeste resolveu mudar de curso. Trocou a terceira maior cidade paranaense por Presidente Prudente, assim que a mais nova concluiu o ensino médio.
 
Ingressaram no cursão da Unoeste. Aos seis meses fizeram o primeiro vestibular, mas passaram no segundo, no semestre seguinte. As irmãs são colegas de turma. Estão finalizando o sexto termo. Jessica não quis tentar o intercâmbio, para não retardar em um ano sua formatura. Andréa se interessou por mais uma experiência internacional durante a sua participação no Congresso Médico Estudantil de Presidente Prudente (Comepp) em 2013, onde o assessor de relações interinstitucionais da universidade, doutor Antonio Fluminhan Júnior, falou sobre as bolsas do Ciências sem Fronteiras.
 
Na ocasião, também houve videoconferência com o acadêmico Giovani Arthur Barros Russo, colega de turma que ainda se encontra na University College Cork - Irlanda. “Fiquei com muita vontade e fui atrás. Recebi o estímulo do doutor Fluminhan, pois eu já falava o inglês”, conta Andréa que está com viagem marcada para 9 de agosto. Irá morar no campus da universidade na qual terá as disciplinas teóricas. Sem a prática, não poderá validar os créditos no Brasil. Assim, quando retornar já terá passado mais um módulo. Então, ingressará em nova turma. “Ficarei separada dos meus atuais colegas de turma e da minha irmã”, comenta.
 
Além das disciplinas, ela buscará desenvolver estudos de iniciação científica nos Estados Unidos. Na Unoeste está inserida na Ligas de Pesquisa e de Imunologia e Alergologia. Também integra o diretório acadêmico na condição de secretária e como se não bastasse, passou a integrar a equipe de atletismo que disputa o Intermed, competindo nos 400 metros rasos. Ela treina com os companheiros de atletismo na pista da Unesp. Já competiu a Pré-Intermed em Taquaritinga (SP) e pretende se aprimorar.
 
Motivada pela mãe, Andréa se expõe aos desafios. Aos 14 anos de idade fez o primeiro de três intercâmbios pelo Rotary. Quando estudava o primeiro colegial em Primavera, esteve dois meses em Heilbronn, na Alemanha. No segundo ano quando residia em Maringá (PR), ficou um mês em Bursa, na Turquia. O terceiro fez em Toowoomba, na Austrália. Sua irmã já esteve na Alemanha e Eslovénia, em intercâmbios de curta duração. Seu irmão irá para o Canadá em agosto deste ano.
 
Em sua casa, em Primavera, já recebeu 11 intercambistas da Alemanha, Eslovénia, Estados Unidos, Turquia e Dinamarca. Espera agora em julho uma italiana que ficará com sua irmã em Prudente, para estudar no Colégio Anglo. Em breve toda família mudará para Prudente, onde está construindo uma casa. É que sua mãe já passa a semana na cidade, como médica, ginecologista e obstetra, na Estratégia de Saúde da Família (ESF) São Pedro. O pai aguarda em breve sua aposentadoria na Cesp.
 
Pelo menos duas vezes por ano a família viaja ao Rio de Janeiro, onde mora a avó materna, dona Layde que está com 94 anos e foi auxiliar de enfermagem. O avô José Ribamar Costa recebe homenagem póstuma com o nome de escola em Manaus, onde a família esteve em 2012, numa viagem que coincidiu com o aniversário do estabelecimento de ensino que tem como patrono um homem de prestígio na capital do Amazonas, onde foi advogado criminal e professor de direito.
 
Com essa experiência de Brasil e do mundo é que Andréa vive intensamente o curso de medicina na Unoeste, pelo qual está encantada e plenamente engajada. Fala dos colegas, dos professores, das aulas e das atividades com entusiasmo. Agradece o apoio incondicional do doutor Fluminhan e o amparo dos coordenadores do curso, os doutores Michel Jorge Cecílio (geral) e Nilva Galli (pedagógica). Junto ao diretório, Andréa está empenhada em contribuir com estudantes interessados em intercâmbios e até sugeriu a produção de um manual.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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