Futuros biólogos visualizam biomas do litoral paulista

Os acadêmicos dos cursos de licenciatura e bacharelado em Ciências Biológicas da Faculdade de Artes, Ciências, Letras e Educação (Faclepp) da Unoeste, acompanhados pelos professores Luiz Waldemar de Oliveira e Silvério Takao Hosomi visitaram, neste fim de semana, o Instituto de Biologia Marinha e Meio Ambiente (IBIMM), localizado em Peruíbe (SP). “A atividade proporcionou uma visualização prática dos conhecimentos adquiridos em sala de aula por meio das disciplinas de Zoologia, Ecologia, Etologia e Biologia da Conservação”, comenta o Hosomi, que também é coordenador das graduações.

Além de conhecer as instalações do IBIMM, os participantes estiveram no aquário do município. “São esses momentos que permitem o contato diferenciado com os profissionais da área e possibilitam a observação das características dos biomas regionais do litoral, como as praias, costão rochoso, restingas, mangues, floresta umbrófila e mata atlântica de encosta”, conta Hosomi.

O coordenador destaca que a vivência é importante, tanto para os futuros biólogos licenciados, quanto aos bacharéis. “As visitas técnicas propiciam a formação de profissionais mais conscientes e melhor preparados para o mercado de trabalho. O conhecimento dos biomas litorâneos é imprescindível, uma vez que a vida surgiu no mar, onde existe uma exuberante fauna inexistente em outros locais”.

Hosomi acrescenta que a viagem foi bem proveitosa, já que os alunos mantiveram-se muito atentos às atividades propostas. “O que mais despertou a atenção dos alunos foram os momentos relacionados ao manejo da fauna, como o estudo da biologia e conservação das tartarugas marinhas, além das adaptações ecofisiológicas da fauna e da vegetação do mangue”.

Lais de Lima Santos cursa o 6º termo da licenciatura em Ciências Biológicas. “Aprendi bastante na viagem e sanei dúvidas que eu tinha, principalmente em relação às serpentes”. Para o futuro bacharel Fabrício Cléber Côrrea, os momentos proporcionados foram de bastante aprendizado. “Mantive um contato diferenciado com os instrutores, o que me permitiu visualizar bem a área de atuação”, conclui o estudante do 8º termo.