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Método une teoria e prática simulando atendimento domiciliar

Técnica utilizada na disciplina de Comunicação e Saúde é desenvolvida já no 1º termo de Medicina


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Foto: Cedida Método une teoria e prática simulando atendimento domiciliar
Atendimento na Casa Simulada é registrado e mostrado na sala de aula para discussão
Foto: Cedida Método une teoria e prática simulando atendimento domiciliar
Acadêmico Daniel Creste conversa com paciente em cenário de atendimento domiciliar

Teoria e a prática são ferramentas poderosas na formação dos profissionais. Imagine como seria para um futuro médico ter a oportunidade de simular um atendimento a domicílio e depois assistir tudo o que fez junto dos colegas de turma, para analisar como se portou na experiência? É uma realidade. Trata-se de um método de humanização utilizado na disciplina de Comunicação e Saúde, voltada aos alunos do 1º termo do curso de Medicina da Unoeste. As atividades são ministradas pelos professores Cecília Emília de Oliveira Creste e Alex Wander Nenartavis.

Funciona assim, uma atriz em cena se torna a paciente e o futuro médico precisa agir dentro de um contexto proposto a ele dentro da Casa Simulada, residência que compõe o cenário de um atendimento domiciliar, para resolver problemas e tomar decisões inerentes a este serviço. Todo o trabalho é registrado por uma câmera, e o resultado é levado para debate em sala de aula. “Professores e alunos podem identificar as fragilidades e potencialidades, os aspectos importantes para a formação humanizada destes acadêmicos”, destaca Cecília.

Dentro da problemática contextualizada para cada aluno estão os processos que envolvem as fases terminais, além de comunicação de óbito, com o objetivo de possibilitar a avaliação de cada caso. “As pessoas reagem de formas diferentes e o médico precisa estar preparado sempre. A negação, a revolta, a barganha e até a depressão são exemplos de como as pessoas podem se portar, são situações delicadas”, conta a docente.

Experiência que chamou a atenção do acadêmico Daniel Oliveira Creste. Para ele, é importante identificar seus erros e acertos, e ter o respaldo da supervisão dos docentes. “É uma atividade interessante e faz muita diferença ter o professor por perto nesses momentos. Passei por uma situação muita próxima da realidade e pude corrigir minhas falhas”. Assim como a estudante Lorena Maria Britto Garcia de Oliveira, que viu a tarefa como um treinamento diferente, que prepara para a realidade prática. “Foi um aprendizado. Muita gente tem aquela insegurança do que e como falar com o paciente, ainda mais no 1º termo, que é o começo”.

Troca de experiências – Utilizada de forma pioneira pela Faculdade de Medicina (Famepp) da Unoeste desde 2010, a metodologia tem ganhado destaque fora de Presidente Prudente. De 3 a 5 de novembro, a docente Cecília Creste esteve em São Paulo para apresentar o conteúdo na 18ª Conferência Internacional em Filosofia, Psiquiatria e Psicologia – Internacional Conference on Philosoph, Psychiatry and Psycology (INPP). O evento reúne pesquisadores do mundo todo para amplo debate sobre as perspectivas relacionadas a humanidades em saúde mental. “As pessoas ficaram interessadas, atentas a cada detalhe da apresentação. E humanizar o profissional da área pode significar o avanço da saúde no país”, relata Cecília.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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