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Sorgo consorciado proporciona silagem com maior qualidade

Cereal associado com feijão guandu e capim marandu resulta no aumento médio de proteína bruta em 27%


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Foto: João Paulo Barbosa Sorgo consorciado proporciona silagem com maior qualidade
Élcio Vicente: aprovado para receber o título de mestre em Agronomia
Foto: João Paulo Barbosa Sorgo consorciado proporciona silagem com maior qualidade
Banca examinadora, composta pelos doutores Marilice, Moro e Pariz
Foto: João Paulo Barbosa Sorgo consorciado proporciona silagem com maior qualidade
Élcio Vicente com o orientador Moro e os avaliadores Marilice e Pariz

O consórcio triplo de sorgo, feijão guandu e capim marandu resulta em silagem de maior qualidade, além de oferecer outros benefícios à atividade agropecuária, como o de deixar o pasto pronto depois da colheita do cereal. Experimento desenvolvido pelo zootecnista Élcio Ricardo José de Sousa Vicente, durante estudos no Programa de Pós-graduação Stricto Sensu em Agronomia, constatou aumento médio no teor de proteína bruta em 27% antes da silagem e 22% após o ensilamento com relação ao sorgo solteiro.

A dissertação que resultou da pesquisa foi levada à defesa pública na manhã desta sexta-feira (11), em sessão conduzida pelo orientador Dr. Edemar Moro, com a banca composta pelos doutores Marilice Zundt Astolphi e Cristiano Magalhães Pariz, convidado junto ao campus da Unesp em Botucatu. Realizado na Fazenda Experimental da Unoeste, o estudo teve como proposta avaliar a produtividade e a qualidade da silagem de sorgo solteiro e consorciado com Urochloa brizantha (cultivar Marandu) e guandu (cultivar BRS Mandarim).

O delineamento experimental foi em faixas de esquema fatorial 2x4, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por dois espaçamentos entre linhas de sorgo, de 0,45cm e 0,90 cm, combinados com quatro formas de cultivo: sorgo solteiro, sorgo consorciado com feijão guandu, sorgo consorciado com capim marandu e sorgo consorciado com o feijão e o capim ao mesmo tempo. As variáveis avaliadas, em relação ao sorgo, foram sobre a altura, diâmetro do caule, número de folhas, proporção da silagem, matéria verde e matéria seca.

Passados 150 dias após a semeadora, foram coletadas fitomassas para quantificação do material vegetal e análises bromatológicas, sendo os materiais submetidos ao software Sisvar e as médias comparadas pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade. Conforme Vicente, a maior produtividade de matéria verde ocorreu no espaçamento 0,45 cm, tanto para o sorgo solteiro quanto ao tríplice consórcio. O consórcio triplo proporcionou aumento médio no teor de proteína bruta em 27% antes da silagem e 22% após o ensilamento com relação ao sorgo solteiro.

A dissertação com os dados e discussões sobre o experimento recebeu o título “Produtividade do sorgo consorciado com feijão guandu e capim marandu em dois espaçamentos e composição bromatológica das plantas antes e após a ensilagem”. Vicente foi aprovado para receber o título de mestre em Agronomia, outorgado pela Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-graduação da Unoeste.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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