Setor do agronegócio busca profissionais empreendedores
Abordagem foi apresentada durante palestra que reuniu cerca de 300 pessoas no auditório Azaleia, campus II da Unoeste

Cerca de 300 pessoas participaram na noite desta quarta-feira (17), da palestra “Empreendedorismo no agronegócio como opção de carreira”, realizada no auditório Azaleia, bloco B3, campus II da Unoeste. Promovido pelo curso superior de tecnologia em Agronegócio da universidade, em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), o evento foi apresentado pela consultora Kate Cidrão.
“Para empreender nesse setor é preciso que o profissional compreenda a cadeia produtiva como um todo e possua habilidades que o torne diferenciado em um mercado que é competitivo e precisa de mão de obra qualificada”, considera Kate.
Ao contrário do que muitos pensam, o empreendedor não é somente aquele que abre o próprio negócio. “Mesmo atuando em outras organizações é possível se trabalhar o intraempreendedorismo”. A consultora que é zootecnista, explica que a evolução das gerações trouxe mudanças não só na parte comportamental, mas também na de mercado. “Na geração baby boomer, por exemplo, buscava-se um pouco mais de estabilidade em que as pessoas conquistavam espaço e altos cargos conforme a experiência. Hoje, o que faz a diferença é o conhecimento, sendo que, existem empresas que possuem donos ou são gerenciadas por pessoas mais novas do que os seus colaboradores”.
Persistência, planejamento, compreensão da cadeia produtiva e uma visão geral do setor em que se está inserido são algumas das habilidades que os acadêmicos devem possuir. “Nesse cenário de crise, um dos poucos campos a evoluir é o do agronegócio. Dessa forma, o universitário precisa aproveitar momentos que lhe permita um contato mais próximo com o empreendedorismo, vivência que pode facilitar o seu ingresso no mercado de trabalho”, diz Kate.
José Luis de Lima Astolphi, coordenador do curso de Agronegócio lembra que o empreendedorismo é uma temática que vem sendo enfatizada com muita frequência na universidade. “Tal postura, nos leva a manter uma relação mais estreita com o Sebrae, que é o órgão com maior expertise do Brasil nesse ramo. Por meio desse contato, trouxemos essa consultora que possui uma rica vivência empreendedora. Tal atividade, atraiu os alunos da graduação e de outros cursos de agrárias, além de estudantes de outras instituições.
A acadêmica Caroline Alves Zaupa, 19, cursa o 1º termo de Agronomia e resolveu participar da palestra ministrada por Kate, pois acha que essa abordagem pode ser útil para a sua futura atuação. “Iniciativas desse tipo enriquecem o aprendizado e permitem uma interação ímpar com os alunos dos outros termos e cursos”. Adriano Sotocorno, 19, conta que o diploma está próximo, pois está no 6º termo de Agronegócio. “Eu pretendo empreender na propriedade rural dos meus pais e essa iniciativa agregou informações ao embasamento que já possuo”.
Quem também esteve na plateia foi Vanessa Orbolato Gonçalves, 31, estudante de agronegócio da Faculdade de Tecnologia (Fatec) de Presidente Prudente. Formada em Letras na turma de 2008 da Unoeste, ela conta que soube por um grupo nas redes sociais. “Achei muito positiva a possibilidade de abrir as portas para a comunidade externa, que tem interesse nesse tema. Esse contato poderá beneficiar a minha formação”.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste