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Orientação nutricional e física é trabalhada no Brasil Novo

Programa de promoção à saúde intensifica em maio o combate e prevenção à obesidade de moradores do bairro


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Foto: João Paulo Barbosa Orientação nutricional e física é trabalhada no Brasil Novo
Macedo durante verificação de peso e altura, por estudante de Medicina

Em atenção aos 6,2 mil moradores do Brasil Novo, um dos mais populosos bairros da zona norte de Presidente Prudente, o Programa de Extensão em Promoção à Saúde tem neste mês de maio suas ações voltadas ao combate e prevenção à obesidade. Neste sentido, atendimento especial é prestado aos cerca de 130 portadores de enfermidades crônicas, como são os casos de hipertensos e diabéticos.

Como parte dessa assistência, na manhã desta quarta-feira (17) o foco foi orientação nutricional e física para os doentes crônicos que compareceram a Unidade Básica de Saúde (UBS) do bairro. Estudantes e professoras dos cursos de Medicina e Nutrição da Unoeste também ofereceram teste de glicemia, aferição de pressão arterial e cálculo do índice de massa corporal (IMC) para saber a relação com o peso ideal.

Conforme a professora Natália Thaís de Castilho Hammaoud, doenças crônicas associadas à obesidade são uma espécie de bomba relógio, pois a qualquer momento podem provocar algo mais grave, como o infarto que pode deixar sequelas ou até levar à morte. Então, aconselhou atividades físicas pelo menos três vezes por semana, mas cinco seria o ideal. Inicialmente de 30 minutos e gradualmente o dobro do tempo.

Porém, alertou para a combinação de atividade física com alimentação saudável. Fala reforçada pela professora Grace Francéli Quintana Facholli Garcia, que orienta a optar por alimento que possa ser descascado em relação ao que precisa ser desembalado. Recomendou frutas, de preferência as de época, por estarem mais saudáveis e serem ofertadas a preços mais acessíveis.

Um grupo de alunas da Nutrição ofereceu dez regras para comer melhor, a começar por alimentos in natura ou minimamente processados, passando pela condição de se alimentar com regularidade e incluindo orientação para utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades; limitar o consumo de alimentos processados e evitar o consumo dos ultraprocessados.

As professoras chamaram a atenção dos usuários da UBS que integram o grupo de doentes crônicos para utilizarem integralmente a rede de cuidados proporcionada pelo programa que resulta de parceria da Unoeste com a Secretaria Municipal de Saúde, envolvendo os seguintes cursos: Medicina, Nutrição, Enfermagem, Fisioterapia, Odontologia, Farmácia, Fonoaudiologia, Estética e Cosmética, Biomedicina, Psicologia e Medicina Veterinária.

Foto: João Paulo Barbosa Estudante de Nutrição retirando medida da circunferência abdominal
Estudante de Nutrição retirando medida da circunferência abdominal
 A estudante do 7º termo do curso de Nutrição, Poliana Deli Coli Portes, realiza estágio pelo segundo semestre consecutivo e vê no programa a oportunidade de praticar o que aprende em sala de aula, atuando num ambiente onde pode conhecer e se aproximar da realidade das pessoas, como ocorre em relação aos moradores do Brasil Novo, usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

Morador do bairro há 25 anos e afastado do trabalho por questões de saúde, o serviços gerais Josué Ceribelli Macedo está entre os mais novos integrantes do grupo de doentes crônicos atendidos pelo programa. “Escapei da morte duas vezes e agora vou aumentar os cuidados com a saúde para poder viver mais tempo”, disse, na condição de ser portador de diabetes e ter outros problemas como hérnia de disco e dor no nervo ciático.

Sobreviver ao câncer de intestino próximo do reto foi para Macedo ganhar nova vida, mas não foi a primeira vez que se viu a beira da morte. Antes, foi parar no hospital com a pressão 28x18. Ficou três dias na unidade de terapia intensiva (UTI). Descobriu a pressão alta, por acaso. Estava sentado em frente de sua casa, quando uma equipe da universidade em ação de visita domiciliar perguntou se aceitava auferir a pressão.

Para Macedo, o programa da universidade junto ao serviço municipal de saúde é muito valioso. “O que seria da população pobre se não fosse a Unoeste? Quem ganha salário mínimo não pode pagar clínica particular, mas eu estou tendo a chance de ser atendido em sua clínica de nutrição. Se não existisse o HR [hospital regional], construído pela universidade, a Santa Casa suportaria atender a população?”, questionou para enaltecer a Unoeste.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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