Evento debate presente e futuro da cardiologia
Realizado pelo curso de Medicina em parceria com a Socesp, Semana do Coração traz profissionais de renome; iniciativa termina nesta quarta-feira (3)

O “Presente e Futuro da Tomografia e Ressonância Cardíaca” é o tema central do debate desta quarta-feira (3), no Auditório Jasmin, campus I da Unoeste. A palestra, ministrada pelo médico Alexandre Volney Villa a partir das 19h30, encerra a 14ª Semana do Coração, uma parceria do curso de Medicina da Unoeste, por meio da Liga Acadêmica de Cardiologia e Hipertensão Arterial Sistêmica, com a Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp).
“Desde que estou na diretoria fazemos vários tipos de eventos voltados à cardiologia. Foram duas edições da jornada, duas da semana do coração, além das aulas que a Socesp realiza na Casa do Médico durante todo ano”, ressalta a acadêmica e presidente da liga, Fernanda Leli Dillio. A atividade foi cadastrada junto à Pró-reitoria de Extensão e Ação Comunitária (Proext) pela coordenadora de atividades extensivas da Medicina, a Dra. Claudia Alvares Calvo Alessi. “É muito importante essa parceria com a Socesp, pois eles conseguem trazer profissionais gabaritados para tratar dos temas mais atuais. Ótima oportunidade para a formação dos nossos alunos”, conta Claudia.
A docente ressaltou ainda, a importância da formação humanizada dos acadêmicos, trabalho que é priorizado do primeiro ao último ano do curso. “Acho fundamental. Não basta ser competente, tem que saber lidar com o ser humano. O paciente preciso disso e é a primeira coisa que a família repara durante um atendimento”, explica. Acrescenta que vê a graduação da Unoeste caminhar no rumo certo. “Estamos sim formando profissionais humanizados, isso é ir além da formação técnica”, pontua.
O evento, que teve início na segunda-feira (1), recebeu durante a abertura, o médico da capital paulista, Dr. Paulo de Lara Lavitola, médico assistente do Instituto do Coração (Incor), do Hospital das Clínicas (HC) vinculado à Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), que falou sobre o “Manuseio clínico das valvopatias mitral e aórtica”. Para ele, cada vez mais, o médico se depara e familiariza com o tratamento. “Isso facilita a investigação para diagnosticar. Mas o mais importante é saber o que fazer com o paciente após o diagnóstico”, detalha.
Ele explicou que de tanto trabalhar, a válvula acaba se calcificando, um processo natural do corpo humano, uma forma de desgaste. “A tendência em se apoiar em técnicas de exames complementares diminui a margem de erro”, segundo Lavitola, que também ressaltou a questão da humanização. “De nada vale seu atendimento se não se aproximar do paciente. É preciso entender o paciente, conhecê-lo até para que seu trabalho funcione melhor”, afirma o médico.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste