Arte contemporânea: exposição homenageia Beatriz Milhazes

Pintora e gravadora, Beatriz Milhazes é considerada uma das mais importantes artistas da contemporaneidade. Além de participar de exposições da Geração 80, grupo de artistas que busca retornar à pintura e à pesquisa de novas técnicas e materiais, foi a partir dos anos 90 que ela se destacou em mostras internacionais. Com referência nessa personalidade, os acadêmicos dos 4º e 6º termos do curso de Artes Visuais da Faculdade de Artes, Ciências, Letras e Educação (Faclepp) da Unoeste, desenvolveram a exposição “Homenagem à Beatriz Milhazes”. As obras estão instaladas na biblioteca do campus I e ficarão disponíveis para visitação até o dia 5 de dezembro.
 
De acordo com a professora responsável pela iniciativa, Zenilda Alexandre Pasquini, após estudos teóricos sobre Beatriz Milhazes, os alunos criaram várias composições originais, selecionaram a melhor e executaram a pintura utilizando a técnica acrílica sobre lona. “Os resultados foram encantadores, com formas e cores originais e nos remetem à artista em questão”, diz.
 

Foto: Cedida

Acrescenta que a biblioteca do campus I foi identificada como um espaço positivo adequado que possibilita uma ótima visualização das obras. “Expusemos os quadros confeccionados nesse local que possui um fluxo intenso de estudantes e pesquisadores. A intenção é proporcionar aos frequentadores da biblioteca o acesso à arte e a possibilidade de apreciá-la”.
 
Para a docente, a participação dos acadêmicos da graduação no projeto contribuiu com a aquisição de novos conhecimentos e a formação dos futuros profissionais da área. Mariane Palhares Lima cursa o 6º termo e revela que essa metodologia de conhecer a arte por meio dos artistas e suas técnicas é muito proveitosa. “A professora Zenilda nos envolve em um processo de conhecimento aprofundado das técnicas e, a partir desse processo criativo, produzimos obras que não são releituras, mas, sim, referências”.
 
A estudante conta que Beatriz Milhazes utiliza muitas cores e objetos geométricos. “A minha obra representa um jardim místico com traços, formas, sobreposições, colagem e muita cor”. Avalia que os trabalhos desenvolvidos pelos seus colegas de curso ficaram bem diferentes. “Foi uma experiência muito positiva, pois ao mesmo tempo em que fizemos uma leitura singular, conseguimos lembrar o trabalho desenvolvido por essa referência contemporânea”.