“Um gigante”, definem sobre o professor Agripino
Funcionários da Unoeste, amigos e familiares lembram trajetória de Agripino de Oliveira Lima Filho em missa de sétimo dia

“Um gigante”! Assim definiu Altamiro Belo Galindo, amigo e um dos grandes aliados de Agripino de Oliveira Lima Filho na fundação da então faculdade da Associação Prudentina de Educação e Cultura (Apec), que deu início a maior universidade do oeste paulista, a Unoeste. Emocionado pelo momento de lembrança pelo sétimo dia de falecimento, ele esteve ao lado de funcionários e familiares que foram na tarde e noite desta terça-feira (13), ao Santuário Morada de Deus, em Álvares Machado (SP), para as celebrações em memória do professor Agripino.
Entre os presentes, os irmãos Elias de Oliveira Lima e Maria Antônia Signoretti que ressaltaram “o grande homem” que foi Agripino, sempre ajudando os que mais necessitavam e uma “figura muito importante para Presidente Prudente, região e para o Brasil”, como bem lembrou o irmão. Emoção não faltou, os funcionários mais antigos da Unoeste fizeram questão de lembrar os momentos vividos ao lado do fundador da instituição. Como José Malheiro Alves, que há 12 anos cuida da jardinagem do santuário, local escolhido pelo próprio Agripino para ser sepultado. “Ele é tudo pra mim, como ser humano! Ajudou muito a minha família, eu trabalho na Unoeste há 27 anos, minha esposa e filho também são funcionários aqui”, disse com a voz triste de quem perdeu um grande amigo.
Sentimento compartilhado pelos funcionários José Edmilson Vasconcelos dos Santos, Gentil Perciliano de Azevedo e Augustinho Alves da Rocha, alguns deles estão desde os primeiros tijolos dos campi universitários. “Um homem visionário e grande idealizador. Com certeza seu legado continua, pois os frutos estão aí e a universidade é uma grande geradora de emprego e impulsionadora de um futuro melhor para as pessoas”, relatou seu Edmilson. A sobrinha Maria Cecília Velasques Lopes e o encarregado de segurança Antonio Barbosa também relembraram a importância de Agripino na construção de inúmeros projetos que beneficiaram muitas pessoas.

Antes do início da missa das 19h, no Santuário Morada de Deus, João Jordão, caminhoneiro aposentado, morador do bairro Ana Jacinta em Prudente, assistia emocionado a um vídeo pelo celular com a música “Agripino”, da dupla Teodoro e Sampaio. A canção conta um pouco da vida do homem que além de empreendedor, marcou o cenário político da região. “Me mudei pra cá em 1981 e sempre acompanhei ele. Vai fazer muita falta”, falou com os olhos cheios de lágrimas.
No encerramento da missa de sétimo dia, o amigo Eustásio de Oliveira Ferraz, que trabalhou na Unoeste de 1980 a 2005, prestou uma homenagem ao professor Agripino, como sinal de gratidão por tudo o que representou: “Você é um gênio. O nosso choro é temperado pela esperança e a morte não é um desaparecer, mas o nascer no amor. Celebramos a alegria do encontro de Agripino com o Pai Eterno. Ele sempre acreditou no amor de Deus. Foi um batalhador, homem de coragem e determinado. Uma personalidade de imensurável valor e a Morada de Deus também é a sua morada”, finalizou com o aplauso de todos.
As missas no santuário foram celebradas pelos padres José Altino Brambilla e Paulo Nunes. Uma outra missa aconteceu na Catedral de São Sebastião.
Confira a última entrevista do professor Agripino, concedida no fim do ano passado nas comemorações dos 45 anos da Unoeste.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste