Teatro conscientiza crianças sobre combate à dengue

Figurino elaborado, texto decorado e muita vontade de informar as crianças sobre o combate à dengue. Esse era o cenário em que os alunos do 2º termo de Medicina da Unoeste estavam inseridos na última semana. Através de uma atividade do Programa de Aproximação Progressiva à Prática (Papp), os acadêmicos apresentaram um teatro de conscientização sobre a doença para as crianças da Escola Municipal Hermínia Neves Vitello, em Guarujá.
 
De acordo com o aluno Victor Yoshinari Hamada, poder participar da atividade foi uma experiência única em sua vida, já que as crianças receberam a proposta com muito interesse e diversão. “A medicina me ensinou que devemos abordar temas importantes de todas as maneiras, seja com palestras, rodas de conversa, campanhas e agora, através do Papp, foi criada essa nova maneira de abordar e conscientizar a população com o teatro. Essa experiência me proporcionou uma mistura de alegria e prazer por ajudar a informar as crianças sobre um tema tão importante, somando tanto em minha vida pessoal, quanto na profissional futuramente”, fala.
 
A acadêmica Giovanna Hofmann Rodrigues de Almeida concorda com o colega de turma e revela que a apresentação foi emocionante, já que as crianças realmente se interessaram pelo assunto abordado. “Ao final, todas disseram que chegariam em casa e contariam  para seus familiares sobre os aprendizados de combate à dengue. O impacto em nosso aprendizado é enorme ao saber que podemos fazer a diferença em todas as idades”, comenta.
 
O estudante e futuro médico Antônio Eduardo Carazo Prieto diz que só tem a agradecer a oportunidade que a Unoeste proporcionou aos alunos com a vivência da educação em saúde. “Mesmo cursando o 2º termo, já percebo a grandiosidade que é a arte de cuidar. A apresentação teatral com a temática de prevenção contra o mosquito Aedes aegypti voltada às crianças na faixa etária entre 4 e 5 anos me proporcionou uma satisfação especial, pois além do empenho da nossa turma no preparo da peça teatral, pude atuar como médico da família. Mesmo sendo voltada aos pequenos, com uma linguagem mais informal, senti a responsabilidade do que é abraçar essa nobre carreira. Cada vez mais estou convicto que não estamos sendo formados para sermos somente médicos, mas sim pessoas que gostam de cuidar de outras pessoas”, revela. 
 
O professor responsável pelo Papp, Everton Lopes Rodrigues pensa que hoje a medicina e o teatro se encontram na admiração pela novidade e no respeito pelas tradições. “Através do teatro esses futuros médicos aprenderam como falar com cada tipo de população. Essa abordagem facilita a compreensão do contexto do assunto, tanto em relação ao paciente, quanto ao coletivo”, diz.