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“Desafios do engenheiro de produção” é tema de mesa-redonda

Profissionais da área compartilharam suas experiências com estudantes da graduação


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Foto: Mariana Tavares “Desafios do engenheiro de produção” é tema de mesa-redonda
Atividade realizada de 15 a 17 de abril, no Auditório Azaleia

A busca por eficiência na produtividade, com redução de custos e a garantia da qualidade dos processos e produtos para alcançar melhores resultados nas empresas, é o objetivo do engenheiro de produção. Tarefa que exige compromisso, conhecimento e técnica para enfrentar os desafios da profissão; que não são poucos! Esse foi o tema da mesa-redonda do último dia da 4ª Jornada de Engenharia de Produção da Unoeste, nessa quarta-feira (17), no Auditório Azaleia. Instruída pelo professor Felipe Kesrouani Lemos, a atividade reuniu três egressos da graduação para compartilhar com os estudantes o dia a dia da profissão.

A engenheira Rosana Amaral Carrasco, formada pela Unoeste, atua hoje na Nuvem UAV, fábrica de drones. Ela é coordenadora de todo o processo, gerencia as demandas, a logística e os trâmites de importações de materiais, além do gerenciamento da produção para cumprir os prazos e atender a todos os clientes. “A graduação possibilita uma formação para o engenheiro em si. E no mercado de trabalho vemos muita necessidade desse profissional com todo o conhecimento específico para cumprir o desafio, que é resolver problemas, pensando sempre na produtividade, redução de custos, buscando maximizar o lucro da empresa”, afirma.

Para o egresso Lucas Crepaldi, o curso de Engenharia de Produção lhe ajudou a abrir o seu próprio negócio, logo que concluiu a graduação. Hoje, é dono da Crepaldi Peças e Serviços, empresa que realiza a manutenção de colhedoras de cana-de-açúcar.  “O engenheiro de produção é um profissional capaz de atuar em diversas áreas, ele tem um leque grande de possibilidades e isso é um diferencial no mercado de trabalho. As disciplinas nos permitem pensar nas várias áreas de atuação que podemos seguir, inclusive como empreendedor, que foi o meu caso”, relata.

Na função de líder de operações e de logística do site da multinacional Dupont, em Pirapozinho (SP), Donilson Pereira Belizário conta que o desafio na empresa que trabalha é conseguir responder a vários problemas, os quais vêm de todas as fontes, de maneira rápida e eficaz. “O grande desafio que o mercado nos coloca é sair do plano para a execução. A preparação na universidade me ajudou muito. Eu tinha um conhecimento prático e somei com toda a teoria. Tive matérias que me ajudaram a pensar mais rápido e a organizar melhor meu pensamento”, pontua.
Foto: Mariana Tavares Belizário, Crepaldi, Lemos e Rosana, participantes da mesa-redonda
Belizário, Crepaldi, Lemos e Rosana, participantes da mesa-redonda

 
Programação
A jornada teve início na segunda-feira (15), com a palestra “Análise setorial da indústria frente ao novo cenário econômico: oportunidades e desafios”, ministrada pelo professor doutor Adriano Paranaíba, atualmente também assessor técnico legislativo do Partido Novo. Na oportunidade, ele analisou os impactos econômicos das pautas do novo governo no setor industrial. “Acredito que os cursos de engenharia formam profissionais promissores para além da própria carreira em engenharia, e especialmente o futuro engenheiro de produção. A grande dica de sucesso é desenvolver resiliência e estar pronto para fazer mudanças todos os dias, pois o mercado se reinventa a todo o momento”.

“Indústria 4.0 / Profissional 4.0” foi o tema da palestra de terça-feira (16), conduzida pelo executivo de vendas da 3M do Brasil, Mamede Saadi Handous, com atuação em automação industrial e melhorias de processo produtivo. Sobre o assunto abordado, ele explica que a indústria 4.0 é conhecida como a quarta Revolução Industrial, “que vai integrar o avanço exponencial de tecnologias, pesquisas e pessoas. As vantagens são: redução de custos e desperdícios, economia de energia e conservação ambiental”.

Para essa realidade, o executivo de vendas frisa que a tecnologia irá provocar mudanças dramáticas na natureza do trabalho entre indústria e ocupação. “A principal discussão é quão profunda será a substituição do trabalho pela automação, considerando-se que esta substituição terá repercussões consideráveis sobre o mercado de trabalho, o emprego e o capital humano necessário. Já se iniciou a substituição de categorias de trabalho manual, repetitivo ou de precisão pela automação. O profissional deverá ter uma visão ampla de todo processo para interagir com toda a cadeia, e estar tecnologicamente dentro do seu contexto”, finaliza.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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