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Internato médico: pesquisa revela satisfação dos estudantes

Objetivo da análise foi entender a visão dos acadêmicos sobre a nova realidade nos estágios em momento de pandemia 


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Foto: Erika Foglia Internato médico: pesquisa revela satisfação dos estudantes
Quase 300 alunos do 9º ao 12º termo do curso de Medicina responderam à pesquisa

Com o objetivo de ouvir os estudantes dos dois últimos anos do curso de Medicina sobre as medidas adotadas para a segurança deles nos estágios do internato no período de pandemia do novo coronavírus, uma pesquisa foi realizada com 295 acadêmicos do 9º ao 12º termo denominada “Percepção dos estudantes do Internato Médico acerca das adaptações realizadas para manutenção segura das atividades em época de pandemia Covid-19”. 

De acordo com o professor e coordenador do internato médico, Dr. Fernando Valejo, desde que as primeiras notícias sobre a Covid começaram a surgir, todo o corpo diretivo da Faculdade de Medicina se mobilizou para discutir as medidas que seriam implementadas no curso. “O internato exigia de nós um olhar particular por apresentar uma estrutura curricular essencialmente prática, cursada nos dois últimos anos do curso, cuja interrupção prolongada certamente traria muito prejuízo aos estudantes. Foi muito trabalho para manter o funcionamento dos estágios, realizando adequações com o objetivo de garantir a continuidade do aprendizado com segurança e tranquilidade. Estávamos certos de que havíamos feito o melhor, porém, precisávamos saber qual a impressão que os estudantes tiveram de todo esse processo”, explica. 

Valejo revela que os resultados da pesquisa foram surpreendentes e que 91% dos acadêmicos aprovaram as medidas que foram tomadas para garantir a manutenção dos estágios. “Muitas vezes, na condução do curso, tomamos decisões baseadas em nossa experiência como médicos e educadores. Porém, ouvir o que pensam nossos estudantes é fundamental para conhecer as percepções, anseios e expectativas daqueles para os quais são direcionados todos os nossos esforços”, diz.

Para a estudante do 12º termo de Medicina e uma das participantes da pesquisa Iara Menezez Barreto Pitão, a ideia foi excelente justamente para a direção do curso ter um feedback dos alunos em relação aos dias atuais e assim conseguir identificar as possíveis dificuldades encontradas nesse momento. “Achei uma ação extremamente válida, pois aproxima mais o acadêmico da direção e foi uma maneira de cada um se expressar, visto que é um momento difícil e de adaptação para todos. Estou satisfeita com os trabalhos do internato neste período e apesar de ser um momento totalmente atípico, nossos estudos foram muito bem direcionados de forma que retornamos as atividades da melhor maneira, sem que prejudicasse nosso aprendizado e o cronograma inicial”, salienta. 

Julia Espolador Bianchi, também do 12º termo, concorda com Iara sobre a oportunidade de poder se expressar enquanto estudante e estagiária do internato. Ela comenta que, por serem muitos acadêmicos, este tipo de depoimento demorava mais para chegar à direção do curso, e, através da pesquisa, ela se sentiu ouvida. “Com isso, podemos expressar nossas opiniões sobre os pontos positivos e os que podem ser melhorados, favorecendo nossa formação e segurança neste período crítico. No meu ponto de vista, a pesquisa foi de suma importância para a coordenação enxergar como o aluno está lidando com as atividades nesse momento de pandemia. Estou satisfeita com os estudos, pois como estamos em grupos menores, é possível ter mais atenção dos preceptores e produzir mais no momento do estágio”, diz.

Por fim, Amanda Brambilla, do 11º termo, revela que em relação à ideia da pesquisa, mais uma vez a Unoeste mostrou o tamanho do zelo e cuidado que tem com os alunos e com isso, ela se sente ainda mais confortável para questionar e apoiar as decisões tomadas. “Em minha casa, por exemplo, minhas escolhas refletem a concordância da minha família. Se eu decidi por voltar aos estágios, significa que todos em casa estão cientes do risco. Além disso, nada tira da minha cabeça que se eu me contaminar, com certeza não será do hospital, afinal, ali dentro os cuidados são redobrados", acredita.

Método utilizado

A pesquisa foi disponibilizada através da plataforma Google Forms no final do mês de agosto. Era permitida uma resposta por acesso e a identificação não era obrigatória. O conteúdo consistia em quatro perguntas rápidas e possibilitava a complementação com demais comentários. Os dados recolhidos subsidiarão ações de melhoria não somente no internato, mas em todas as atividades práticas envolvendo estudantes do curso de Medicina. 

Atualmente o internato está funcionando com os alunos em um sistema de revezamento que garante um número menor de estudantes por estágio. Além disso, os cenários foram restringidos de modo a evitar que eles tenham contato com pacientes que possam ser positivos para a Covid-19. Para garantir ainda mais a segurança, todos os estudantes recebem equipamentos de proteção como óculos, luvas e máscaras respiratórias.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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