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Medidas de prevenção permitem continuidade de pesquisas

Alunos e docentes desenvolvem estudos em laboratórios atendendo protocolo de biossegurança elaborado pela universidade 


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Foto: João Paulo Barbosa Medidas de prevenção permitem continuidade de pesquisas
Gabrielle de Souza durante procedimento da pesquisa no laboratório de Microbiologia e Imunologia

A crise causada pela Covid-19 causou inúmeras mudanças sobre a forma de viver. Foi necessário buscar adaptação ao “novo normal” para cuidar da própria saúde e de todos ao redor. A pandemia trouxe medidas de prevenção e, na Unoeste, diversos processos, metodologias e estruturas foram revistos e readaptados para que o ensino e pesquisa continuassem neste período com o máximo de segurança possível.

Na universidade, são desenvolvidas diversas pesquisas em todas as áreas do conhecimento. Para que os pesquisadores pudessem fazer o uso dos espaços institucionais, as mudanças aconteceram para seguir as determinações do protocolo de biossegurança. De acordo com o Pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão, Dr. Adilson Eduardo Guelfi, “a Unoeste contribuiu com todo o protocolo de biossegurança, materiais e procedimentos de higiene constantes para que nossos pesquisadores, de forma segura, pudessem continuar se preparando um futuro promissor”. 

E neste momento, se dedicar aos estudos é fundamental para contribuir na pós-pandemia. “Pesquisas, principalmente nas áreas correlatas à saúde, são fundamentais para auxiliar na busca de soluções aos problemas atuais causados pela Covid, e nas demais áreas possibilitam novos cenários e oportunidades de mercado que poderão ser plenamente atendidos com os conhecimentos preparados e produzidos pelas atividades científicas”, ressalta.

Para ele, falar sobre a pesquisa na vida acadêmica é importante para que o estudante tenha um diferencial na carreira. “Agregar novos conhecimentos, melhorar o aprendizado, ter um ensino prático voltado à inovação e desenvolver competências são fundamentais para qualquer profissional atingir dois desafios, que são o de manter uma competitividade e a qualidade em alto nível e fazer a ciência das respostas seguras e mais rápidas para problemas desconhecidos ou pouco solucionados”, explica.

Gabrielle Messias de Souza, aluna do 8º termo do curso de Biomedicina, conta que a pandemia trouxe algumas alterações nas etapas da pesquisa. “O trabalho exige uma rotina semanal, e momentaneamente foi reduzida a quantidade de colaboradores no projeto para seguir as regras de distanciamento social e evitar possível aglomeração no laboratório. Também tivemos alterações nos horários, que passaram a ser agendados, o que ocasionou modificações no cronograma”, conta.   

Com sua pesquisa financiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), onde visa avaliar a ação antimicrobiana e anti-biofilme de nutracêuticos em isolados clínicos multirresistentes, desenvolvida no Laboratório de Microbiologia e Imunologia, foram seguidas rigidamente todas as regras. “As técnicas responsáveis sempre demonstraram total preparo para lidar com a rotina de pesquisa nessa nova situação. Sempre foram feitas as aferições de temperatura, álcool em gel disponibilizado e as demarcações de locais para cada pesquisador”, conta.

Lidar com a imprevisibilidade exigiu um trabalho em grupo muito bem alinhado, e a colaboração de todos contribuiu para bons resultados. Para as alunas bolsistas da Fapesp Isabella Braghin Ferreira e Isabele Santos Garcia, do 10º termo de Medicina Veterinária, que desenvolvem estudo na área de parasitologia, seguir o protocolo é essencial e possibilita manter o cronograma de pesquisa. “Iniciamos antes da pandemia e ficamos um tempo sem desenvolver as etapas do cronograma. Agora estamos trabalhando para cumprir as etapas e seguindo com rigor as medidas de prevenção”, comentam as alunas.

Não importa qual seja o nível da pesquisa, se é graduação ou pós-graduação, as preocupações são as mesmas. Para Bruna Oliveira Spolaor, aluna do Programa de Mestrado em Agronomia, fazer pesquisa científica não é simples e a pandemia complicou ainda mais. “Só consegui concluir com a ajuda e o esforço de alunos e professores. Cada um ficou com uma função e com horários predefinidos para não ocorrer aglomeração”, fala.

Bruna desenvolve um estudo dividido em três etapas, que busca avaliar os efeitos da aplicação exógena de um biorregulador vegetal no processo germinativo e reprodutivo em sementes e plantas de algodoeiro sob condições de alta temperatura. Desenvolvido no Centro de Estudo em Ecofisiologia Vegetal do Oeste Paulista (Cevop), o espaço abriga vários alunos de graduação e pós-graduação em tempo integral, e a rotina passou por mudanças bruscas para garantir a segurança de todos. 

“No início da pandemia, sem dúvidas, foram os momentos mais delicados, pois nosso grupo é volumoso e tivemos que nos readequar. A pesquisa só pôde prosseguir devido à estrutura, suporte e tecnologia da Unoeste que facilitou todo o meu processo de estudo, o que proporcionou uma tranquilidade nesse momento”. 

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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