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Yara Fertilizantes reforça relação de pesquisa com a Unoeste

Universidade é inserida na rodada de visitas a importantes centros de produção científica e bastante elogiada


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Foto: Homéro Ferreira Yara Fertilizantes reforça relação de pesquisa com a Unoeste
Apresentação de resultados de pesquisas na Fazenda Experimental, na área de plantio de algodão

A parceria em pesquisas que impactam produções agrícolas no mundo é estreitada e solidificada em visita da equipe Agronomy Research Development (Yard) a vários parceiros de centros brasileiros de produção científica, incluindo a Unoeste. Nesta semana foram recebidos profissionais de pesquisas e desenvolvimento em agronomia e de mercado da Yara Fertilizantes, incluindo pesquisadores da Alemanha e da Colômbia. Os visitantes estiveram na Fundação Oeste Paulista de Inovação (Fopi), no campus II da universidade em Presidente Prudente, e na Fazenda Experimental da Unoeste, em Presidente Bernardes, onde são desenvolvidos desde 2019 experimentos com fertilizantes Yara no cultivo de algodão, visando melhor eficiência em produção e redução de impacto ambiental. Os resultados do encontro foram os melhores possíveis, nas avaliações de ambas as partes.

 O professor pesquisador Dr. Fábio Rafael Echer está à frente do Grupo de Estudos do Algodão (GEA), que tem como parceiro principal a Associação Paulista de Produtores de Algodão (Appa). Ele conta que o protocolo de contrato da Yara Brasil Fertilizantes com a Unoeste está entrando no quarto ano e desde 2021 começou a ser gerido pela Fopi. A relação de produção científica gera benefícios para empresa de origem europeia, que em 117 anos está em mais de 100 países e em 60 fisicamente como é o caso do Brasil; aos produtores agrícolas e consumidores; ao meio ambiente; pesquisadores e estudantes envolvidos em práticas de produção de novos conhecimentos. Os recursos financeiros destinados para pesquisas na universidade são aplicados em bolsas para que os alunos possam continuar os estudos após a graduação em agronomia, fazendo mestrado e doutorado ofertados pela própria universidade.

O dinheiro também é empregado no custeio das atividades de pesquisa, em material de consumo, combustível, alimentação e participação em eventos científicos. Na relação de contribuição de mão dupla, a empresa ganha em credibilidade com o uso de conhecimento científico; em tomar decisões assertivas na recomendação do uso de seus produtos; e em ter confiança nos resultados que estão recebendo e repassando. “Essa confiança é muito importante. Através dela chegaram à Unoeste e firmaram o protocolo. Receber os pesquisadores da Yard foi uma honra. Mostramos o que temos e o que fazemos. Eles saíram daqui impressionados com toda a infraestrutura, mas especialmente com o espírito colaborativo dos integrantes do GEA, sendo que parte deles esteve presente na visita à fazenda”, disse o Dr. Fábio para acrescentar que os pesquisadores visitantes saíram com boa impressão e isso preserva a imagem que, inclusive, sempre pode ser melhorada.

Unoeste e GEA no radar da Yara

“Saíram com uma impressão melhor ainda do que é a Unoeste e o GEA. A gente fica muito feliz de estar no radar deles; com alguns pesquisadores da América Latina e da Europa. Isso representa que a Unoeste está mapeada pela Yara para continuar o desenvolvimento em pesquisas. Temos a certeza de que novas coisas boas virão”, comentou o Dr. Fábio e salientou o grande engajamento dos alunos que viabilizam as atividades do grupo de estudos no dia a dia. Foram os alunos que apresentaram os resultados dos experimentos. O que ocorreu na área de cultivo de algodão da Fazenda Experimental, com o uso do idioma inglês, os mais compatível mundialmente para transmitir conhecimento entre pesquisadores. Os experimentos utilizam diferentes doses de fertilizantes Yara para que sejam analisados parâmetros como nutrição do algodão e produtividade.

Foto: Homéro Ferreira Participantes do encontro na Fazenda Experimental da Unoeste, em Presidente Bernardes
Participantes do encontro na Fazenda Experimental da Unoeste, em Presidente Bernardes

Estiveram no encontro com os pesquisadores visitantes os alunos do doutorado Caroline Honorato Rocha e Leonardo Vesco Galdi; do mestrado Gustavo Ricardo Aguiar Silva e Ana Flávia Rorato; e da graduação Maria Eduarda da Silva Costa e Daniel Veras. Conforme a engenheira agrônoma doutoranda Caroline, que é de Alfredo Marcondes na região de Prudente e que estuda na Unoeste desde a graduação, o trabalho conduzido pelo Dr. Fábio envolve os alunos intensamente, além de instigar cada um a correr atrás dos seus sonhos e oferecer todo suporte na construção da carreira profissional e na realização pessoal. Carolina foi bolsista na graduação pelo Programa Universidade para Todos (Prouni); no mestrado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes); e no doutorado está sendo pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

A trajetória de Caroline é exemplo das oportunidades que a Unoeste oferece e em seu estudo atual, sobre microbiologia do solo sobre diferentes manejos do algodão, conta com a orientação do Dr. Fábio e recebe suporte de caráter interinstitucional dado pelo professor pesquisador Dr. Cássio Antonio Tormena, da Universidade Estadual de Maringá (UEM), no Paraná. Em sua caminhada na pós-graduação, Caroline fez intercâmbio na Universidade Estadual de Kansas, em Manhattan, nos Estados Unidos, onde as portas se abriram pelo Dr. Charles Rice, Prêmio Nobel de 2007, que o Dr. Fábio conheceu na Faculdade de Ciências Agronômicas, campus da Unesp em Botucatu, através de do Dr. Ciro Antonio Rosolen. Caroline disse que os experimentos com fertilizantes Yara são muito importantes e ocorrem com o plantio direto do algodão em palha de milheto, sem o revolvimento do solo; o que é uma prática de conservação dos recursos naturais. 

Satisfação e grande admiração

Em Prudente, os pesquisadores visitantes chegaram na noite de terça-feira (29) e parte deles esteve na Fopi, onde conheceram detalhes da fundação e receberam informações atualizadas sobre a Unoeste com seus campi em Prudente, Jaú e Guarujá; e o curso de graduação em Agronomia semipresencial ofertado através do Núcleo de Educação a Distância (Nead). Na Fopi, também esteve presente o pró-reitor de pesquisa, pós-graduação e extensão Dr. Adilson Eduardo Guelfi para falar de algumas questões e dar as boas vindas em nome da Reitoria da Unoeste, das pró-reitorias e da mantenedora Associação Prudentina de Educação e Cultura (Apec). Na fazenda estiveram todos eles representando unidades da Yara: Thais Coser, de Sumaré; Lafayete Teixeira Lopes, de Goiânia; Thais Chiachia, de Brasília; Vitor Vargas, de Porto Alegre; Petra Junklewitz, da Alemanha; Carlos Berduco, da Colômbia; e Leonardo Soares, de São Paulo.

A Dra. Thais Coser contou que na segunda-feira (28) desta semana iniciaram um roteiro de viagem de 15 dias, a partir de Piracicaba, onde estiveram na Escola Superior de Agronomia Luiz de Queiroz (Esalq/USP) e na Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios (Apta). No dia seguinte estiveram na Unesp em Botucatu, vieram para Prudente e na quarta-feira (30) seguiram para a Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso, em Cuiabá. Depois, Goiânia e Brasília. Ao dizer que estão fazendo uma rodada aos principais experimentos, contou que o objetivo é estreitar ainda mais as relações e aumentar a colaboração. “Estamos muitos satisfeitos pela parceria e dedicação dos alunos com a tutoria do Dr. Fábio. Tudo muito legal e muito além do que a gente imaginava”, comentou em relação às pesquisas e a infraestrutura da Unoeste.

O especialista em desenvolvimento de mercado, que atua na Yara nesta área junto ao time da região sudeste do Brasil, Lafaiete Lopes afirmou que em termos de estrutura e organização a Unoeste é surpreendente. Falou que a Yara investe em pesquisas de várias culturas, entre as quais estão algodão, tomate, citros, soja e milho, envolvendo pesquisadores globais. “A empresa traz o mercado dentro cenário global, muito trabalhado para a sustentabilidade, promovendo a redução da emissão de gases na produção de fertilizantes. As orientações agronômicas são voltadas para melhores práticas, para que o produtor tenha fertilizantes mais eficientes e que também contribuam com o meio ambiente. A visita que estamos fazendo fortalece a relação com o pesquisadores parceiros e é uma oportunidade para conhecermos estruturas como a da Unoeste, com a qual  nos surpreendermos”, afirmou Lafaiete.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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