Top student faz escolha criteriosa pelo curso de Zootecnia
Estudante transferido da Universidade do Estado da Luisiana (EUA) para a Unoeste compartilha sua história

Depois da vivência internacional conquistada por méritos próprios e obter reconhecimento com honras como top student, brasileiro “barrado” pela pandemia de retomar os estudos em solo estrangeiro seleciona criteriosamente uma universidade brasileira. Lucas Antônio Silva, da Serra da Cantareira na zona norte de São Paulo, escolhe a Unoeste em Presidente Prudente para dar continuidade aos estudos em Zootecnia, iniciados na Universidade do Estado da Luisiana (Louisiana State University - LSU), instituição norte-americana localizada na cidade de Baton Rouge.
Com a ajuda dos pais e criterioso na escolha de uma instituição de ensino superior do Brasil que lhe proporcione qualidade para um dia poder exercer a sua profissão e fazer pós-graduação no exterior, levou em consideração a comparação da LSU com a Unoeste, a posição no ranking, a postura do corpo docente no relacionamento com os alunos, a colocação do egresso no mercado de trabalho, os convênios com universidades de outros países, estrutura, segurança e ambiente arborizado e limpo.
Para obter os dados, o caminho foi a busca no Google iniciada com “melhores universidades de zootecnia do Brasil”. Então, elegeu algumas. Iniciou os contatos e a Unoeste foi a única que fez o convite para uma visita, realizado pela coordenadora do curso de Zootecnia, Dra. Ana Cláudia Ambiel Corral Camargo, em conversa por vídeo chamada. Nas férias de junho do ano passado viajou de São Paulo para Prudente para conhecer a universidade, em especial o campus 2 onde ficam os cursos da Faculdade de Ciências Agrárias: Agronomia, Medicina Veterinária e Zootecnia.
Tomada de decisão
“Já estava com a tendência de vir para a Unoeste, mas quando vi o Centro Zootécnico foi aí que tomei a decisão. Pensei comigo: se voltar para fazer faculdade no Brasil, será aqui”, comenta Lucas e conta que começou a estudar em agosto do ano passado. Portanto, prestes a completar 1 ano no curso de Zootecnia da Unoeste. Comparativamente, Lucas afirma que o ensino aqui é mais puxado do que lá, em questão de carga horária, do número de aulas por dia e o horário contínuo sem intercalações com intervalos; o que reflete em amplo conteúdo.
Seu pai, Marcos José Silva, é formado em matemática. Sua mãe, Rosangela Helena Silva, é formada em pedagogia. Ambos são donos de empresas. Ele, no setor de tecnologia da informação. Ela, no segmento de cosméticos. Sua irmã, Nicolle Luisse, tem 17 anos, está no último ano do ensino médio e irá cursar Direito. Lucas estudou no Colégio Senemby, no município de Caieiras. Foi lá que obteve incentivo e apoio, em especial da coordenadora de educação bilíngue Priscila Rossatti, para fazer o ensino superior no exterior.
Presencial e on-line
Feitos os procedimentos de praxe, de preparação e do processo burocrático para estudar nos Estados Unidos, Lucas obteve duas bolsas: uma do curso escolhido e outra pelo excelente histórico escolar. Juntas representaram quase a metade da mensalidade da LSU que, diferentemente do Brasil, apesar de ser pública é paga. No final de 2019 ocorreu a viagem para os Estados Unidos e em janeiro Lucas estava na universidade. Conta que a primeira semana foi desesperadora, pela dificuldade de entender a língua inglesa, por causa da velocidade e pelo sotaque regional; apesar de ter estudado em escolas de idiomas no Brasil e ter viajado com a família em duas férias para os Estados Unidos.
Passados quatro meses, ocorreu um dos momentos mais graves da pandemia do coronavírus. A LSU suspendeu as aulas e as atividades presenciais, recomendando aos alunos que voltassem para as suas casas. Lucas deixou o alojamento no campus universitário, onde dividia o apartamento com estudantes da Nigéria, Honduras e Paquistão. Ele retornou para a sua família, continuando os estudos on-line. Confessa que foi frustrante, já que o sonho era estudar no exterior.
Alunos de honras
Apesar de ter ficado pouco tempo presencial na LSU, onde foi classificado como aluno de honras pelo seu histórico, deu tempo de se envolver como voluntário em pesquisa sobre vacina e estágio em bovino de corte. Também deu tempo para conhecer um pouco de Baton Rouge, a capital do estado da Luisiana, e ir a Nova Orleans, cidade do mesmo estado e à margem do rio Mississippi. De volta ao Brasil e com a continuidade do ensino no modelo remoto, entendeu que teria mais proveito no aprendizado se fosse para o presencial em uma universidade brasileira.
Daí toda uma história até ingressar na Unoeste, onde além dos estudos regulares está envolvido em estágio de embriologia e inscrito para o de bioinformática. Já teve um primeiro contato com o Departamento de Intercâmbio e Mobilidade Acadêmica, visando relações internacionais. Lucas afirma que, mesmo sendo criterioso na escolha por excelência de universidade brasileira, o curso de Zootecnia da Unoeste o surpreendeu. Também está gostando de Presidente Prudente, apesar de ainda estar conhecendo a cidade.
Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste