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Formação colaborativa pode tornar a educação mais inclusiva

Essa primeira tese aprovada no doutorado ratifica a evolução do Programa de Pós-graduação em Educação da Unoeste 


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Foto: Homéro Ferreira Formação colaborativa pode tornar a educação mais inclusiva
A educadora Mariane Savioli é a 1ª doutora pelo Programa de Pós-graduação em Educação da Unoeste

São positivos os impactos do desenvolvimento da tese de que o trabalho colaborativo entre professores de classes comuns e os do atendimento educacional especializado (AEE) é o caminho para efetivos avanços na educação inclusiva. Minuciosa e densa, com 300 páginas, a tese foi enaltecida e aprovada na primeira defesa pública de doutorado do Programa de Pós-graduação em Educação da Unoeste, na manhã desta quinta-feira (15), no campus 2 em Presidente Prudente.

O estudo foi realizado pela educadora Mariane Della Coletta Savioli, com a orientação da Dra. Raquel Rosan Christino Gitahi e com o título: “Formação docente por meio da aprendizagem baseada em projetos: a construção de tecnologia assistiva para a inclusão dos estudantes público-alvo da educação especial”. O que foi produzido e apresentado encantou a banca examinadora formada por dois avaliadores externos e dois internos, inclusive pelos impactos alcançados na aplicação da pesquisa.

Resultados positivos 

Na rede pública municipal de Araçatuba, cidade com histórico de referência nacional em educação inclusiva, a pesquisa envolveu professores de classes comuns e do atendimento especializado e os resultados foram muito positivos; especialmente pelo envolvimento colaborativo para planejar e construir melhores alternativas. Diante das possibilidades e propostas, a gestão da educação local decidiu contratar, por meio de concurso público, novos professores para o atendimento especializado.

Outra decisão significativa foi sobre a atribuição de mais horas para o trabalho colaborativo. Soma-se ainda às situações causadoras dos impactos, a aplicação de metodologias mais efetivas que podem servir de referência para muitos municípios brasileiros, conforme pontuou a avaliadora Dra. Adriana Aparecida de Lima Terçariol, da Universidade Nove de Julho (UniNove), de São Paulo; para quem a marca colaborativa foi exposta na tese, em um trabalho de excelência.

Impacto além do econômico 

Para o Dr. Reginaldo Peixoto, outro avaliador externo e vinculado à Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul (UEMS) em Nova Andradina, apresentar ações que resolvem problemas da educação especial é um grande ganho dentro de área tão complexa, na qual não há um perfil definido, mas muitos perfis que desafiam as escolas a serem ambientes inclusivos e mais humanos. “A educação especial precisa de muitas Marianes, não só para tratar do problema da inclusão, mas como ele acontece”, destacou.

O entendimento do avaliador interno Dr. Sidinei de Oliveira Sousa é de que o impacto do estudo foi além do econômico, com mais horas de trabalho e novas contratações, exatamente pelo alcance social e para a educação de maneira mais ampla. Ao dizer que a tese de Mariane é um documento primoroso, focou nas tecnologias e citou a recém lançada plataforma BeActive, que reúne todas as metodologias ativas em um só lugar; como sugestão de uso na continuidade das atividades da autora do estudo.

Marca de um dia histórico

“Que bom que você é a nossa primeira doutora, pela qualidade de sua tese”. Foi com estas palavras que a também avaliadora interna Dra. Danielle Aparecida do Nascimento Santos, vice-coordenadora do programa, abriu o seu momento de arguição da tese. Ela sugeriu à Mariane a publicação em livro, juntamente com a orientadora Dra. Raquel. Para a avaliadora, o estudo alcançou o propósito de mostrar como a formação colaborativa de professores pode tornar a educação mais inclusiva.

Foto: Homéro Ferreira Doutores Raquel, Danielle, Mariane, Sidnei e Adilson; e no telão Adriana e Reginaldo
Doutores Raquel, Danielle, Mariane, Sidnei e Adilson; e no telão Adriana e Reginaldo

A orientadora classificou a primeira defesa pública do doutorado em Educação na Unoeste como a marca de um dia histórico, elogiou sua orientanda, enalteceu a contribuição de cada membro da banca e agradeceu a presença do pró-reitor de Pesquisa, Pós-graduação e Extensão Dr. Adilson Eduardo Guelfi. O pró-reitor disse que o programa de pós-graduação em Educação é o mais antigo da universidade e que reúne uma série de características.

Evolução e impactos sociais 

O Dr. Adilson entende que a excelente tese defendida hoje vem de todo um histórico, mas especialmente como resultado da evolução do programa nos últimos 10 anos, considerando primeiro a obtenção do conceito 4 e depois do 5 pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), órgão do Ministério da Educação. “Isso demonstra a evolução qualitativa do programa, reflete nos resultados e nos impactos positivos para a sociedade”, afirmou.

Em nome da Reitoria, o pró-reitor agradeceu as gestores do programa coordenado pela Dr. Camélia Santina Murgo, que tem na vice coordenação a Dra. Danielle; aos professores pesquisadores e outros profissionais envolvidos, que juntos são responsáveis pelo desenvolvimento positivo, com excelentes resultados alcançados. No próximo dia 20, terça-feira da semana que vem, o Programa de Pós-graduação em Educação da Unoeste completará 20 anos de seu reconhecimento pelo Ministério da Educação, em 20 de junho de 2003.

Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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