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Turma de Medicina revisita a Famepp após 30 anos de formação

“2ª Turma Professor Dr. Edson Bonini” voltou ao Bloco H do campus 1 da Unoeste para rever professores e conhecer toda a estrutura do curso que evoluiu tecnologicamente nessas três décadas


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Foto: Ector Gervasoni Turma de Medicina revisita a Famepp após 30 anos de formação
Médicos egressos da segunda turma em visita ao Laboratório de Habilidades de Simulação (LhabSim) da Unoeste

Foi num clima de pura nostalgia e num dia de matar as saudades que médicos veteranos, da 2ª Turma de Medicina Professor Dr. Edson Bonini, revisitaram a Faculdade de Medicina de Presidente Prudente (Famepp/Unoeste) após 30 anos de formados. Mais de 20 profissionais médicos, acompanhados de seus familiares, tiveram a chance de rever professores e conhecer toda a estrutura da Medicina que evoluiu e acompanhou os avanços tecnológicos no ensino médico ao longo dessas três décadas.

A Faculdade de Medicina de Prudente existe desde 1988, tendo a primeira turma se formado em 1993. A segunda turma que revistou o Bloco H do campus 1, onde fica grande parte dos laboratórios do curso, estudou na Unoeste entre os anos de 1989 a 1994, quando colaram grau. De lá pra cá, cada um seguiu a carreira se especializando em áreas diversas da medicina e todos tomaram rumos diferentes na vida. Por isso, no reencontro tinha pediatras, cirurgiões, radiologistas, ortopedistas, otorrinolaringologistas, ginecologistas e obstetras (GO), entre outros.

Ao todo, mais de 20 colegas de turma participaram desse momento especial intitulado “Reencontro de 30 anos: Celebrando a Jornada dos Formandos de Medicina 1989-1994”. São egressos que hoje vivem em diversos cantos do Brasil com suas famílias. Por isso no reencontro tinham médicos dos estados de São Paulo, Ceará, Paraná, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. A médica Aliria Patrícia Vilela, que fez parte da turma e mora em Prudente, foi uma das organizadoras desse reencontro. Ela explicou porque a turma escolheu a cidade para comemorar os 30 anos da formação.

“A ideia era visitar a universidade porque muitos dos colegas, depois que se formaram, não tiveram oportunidade de voltar. Queríamos também rever alguns professores, rever a universidade, matar a saudade dos anos que nós vivemos aqui. E estar aqui é emocionante, fico até sem palavras porque a gente relembra tudo. Aqui vivemos uma das melhores fases das nossas vidas”, disse, emocionada.

Ela também fez questão de elogiar a Unoeste que depois de muitos esforços elevou para conceito máximo perante ao MEC, o curso de Medicina. “É um super orgulho porque nós fomos os percussores e naquele início lógico que existiam as dificuldades. Mas anos depois ver o que essa faculdade virou, saber que a universidade é referência no Brasil, pra gente é um orgulho enorme”. 

Matando as saudades

Assim que a turma subiu para o terceiro andar do Bloco H, a emoção transbordou ao reencontrarem uma das professoras mais antigas da Famepp e que continua lecionando até hoje: a Dra. Elza Utino, que leciona a disciplina de pediatria desde a primeira turma. A médica otorrinolaringologista Sibele Germano não conteve a emoção e transbordou de alegria ao reencontrar e abraçar a Dra. Elza.

Esse momento é muito especial porque é poder voltar no tempo da gente e sentir aquela emoção forte, lembrar que tudo foi maravilhoso e compensou. São professores como a Dra. Elza que nos permitiram ser quem somos hoje. Somos o que somos pelo fato deles terem passado pela nossa vida, e isso é muito emocionante. Eu amava a Dra. Elza, nossa. É uma coisa de coração, sabe? Quando morreu o professor Utino, eu até mandei uma mensagem pra ela. Sempre amei ela e as aulas de pediatria”, revelou a Dra. Sibele.

A Dra. Elza também manifestou alegria ao rever a segunda turma. “Eu sempre sou uma pessoa meio reservada, mas quando eles me chamaram para vir ao encontro deles, fiz questão porque acho essas oportunidades interessantes. Eu não lembro muito mais dos nomes, mas os rostinhos deles, ainda que o tempo tenha passado, são inesquecíveis. Estão com cabelos brancos, alguns mais gordinhos, mas a gente percebe que passaram pela nossa vida. E saber que hoje são profissionais médicos que estão aí fora fazendo o papel da medicina, é muito gratificante ter feito parte dessas histórias”.

Foto: Ector Gervasoni A médica otorrinolaringologista Sibele Germano transbordou de alegria ao reencontrar e abraçar a professora Dra. Elza Utino
A médica otorrinolaringologista Sibele Germano transbordou de alegria ao reencontrar e abraçar a professora Dra. Elza Utino

Nesse reencontro, Dra. Elza fez questão de mostrar algumas fotos da turma que ela guardou ao longo dessas décadas. E aí não teve quem conteve a emoção. Pouco antes desse bate papo em que a professora também pode ouvir como estão hoje seus ex-alunos, as boas-vindas foram dadas pela coordenadora do curso de Medicina, Dra. Nilva Galli, que também se alegrou em poder rever tantos colegas dos tempos da faculdade.

“O bom filho à casa retorna. Ver essa vontade deles voltarem aqui depois de 30 anos, a leitura que fazemos é que a faculdade deixou saudade. Eles poderiam ter pensado apenas em alguma coisa social, mas não. Quiseram vir aqui, rever a placa de formatura deles, e pra nós é uma emoção em recebê-los e ver que são hoje grandes nomes, referências em várias áreas da medicina.

E apesar de recepcioná-los na condição de coordenadora do curso, Dra. Nilva Galli fez questão de dizer a turma que o coração dela ali naquele momento era de professora. “A medicina é artesanal, a arte do artesanal, por isso meu coração aqui é de professora porque peguei na mão deles, ensinei a passar uma sonda, ensinei a aplicar uma injeção, a puncionar uma veia. E isso não tem preço”, destaca ela, que também estudou Medicina na mesma época – Dra. Nilva Galli, até então já enfermeira, fez parte da terceira turma de Medicina da Unoeste.

“Como eu era da terceira turma, eu convivi com eles. As fisionomias não mudam, embora os cabelos brancos surgiram, as rugas apareceram. Só é difícil lembrar os nomes, mas a fisionomia eu lembrei. Foi muito bom, fiquei muito emocionada”.

Mascote da Medicina

O médico responsável pela mascote que originou o morcego da Medicina e que até hoje estampa a bandeira do Diretório Acadêmico, fez parte da segunda turma e também estava no reencontro que revisitou a Unoeste. Trata-se do cirurgião geral e do trauma, Dr. Raul Marques Bispo Júnior, que há 27 anos mora em Jundiaí, no interior de São Paulo, com a família. Na ocasião, ele rememorou como o morcego da Medicina foi idealizado.

“O Diretório Acadêmico ainda estava surgindo, era tudo muito novo pra gente. E a gente querendo fazer, buscando ideias e, como eu era muito fã de um determinado super-herói que era o Batman, a galera pediu para definirmos o Batman como mascote. Daí eu falei, ‘gente não podemos pegar o Batman porque tem a questão do direito autoral, não podemos fazer isso’. Ah, mas o que a gente pode fazer então? Até que surgiu a ideia, vamos colocar um morcego. Aí ficou um imbróglio porque muitos diziam que o morcego não tinha nada a ver com a medicina e ficaram de pensar mais um pouco. Depois de um tempo, quando eu já tinha saído da faculdade, acho que essas conversas evoluíram e acabaram adotando o morcego como símbolo da faculdade realmente”, relembra, orgulhoso.

Dr. Raul também fez questão de elogiar a estrutura da Medicina da Unoeste. “Fiquei um tempo sem poder vir a Prudente e poder ver a universidade como ela está hoje, é um baita orgulho, sensação de prazer e principalmente de dever cumprido porque a faculdade é conceito máximo pelo MEC. E de pensar que tudo começou com a gente lá atrás. Primeira, segunda, terceira turma que deram os primeiros passos. E esses primeiros passos deram a licença para hoje ser o que é: uma faculdade perfeita”.

Viagem no tempo e tecnologia moderna

Ao conhecerem a nova estrutura da Medicina, a turma passou pelo Laboratório de Ciências Morfofuncionais, Laboratório Multidisciplinar de Inovação e Tecnologia (LabMit) – Anatomy Room 4D, e Laboratório de Habilidades de Simulação (LhabSim). A médica clínica, auditora e perita de tráfego de Bernardino de Campos (SP), Dra. Mara Regina Papin da Costa, adorou todos esses ambientes inovadores, mas ficou encantada pelo LabMit.

“Em 30 anos, a gente percebe a modernização, a atualização de tudo, e é super importante isso porque é notório como a universidade acompanhou essa evolução. No nosso tempo não tivemos acesso a tudo isso, mas valeu muito a pena. E estar aqui hoje, ver o tanto que mudou, o tanto de atualização, o tanto de coisa nova que está chegando e que pode ajudar na medicina, na saúde, na doença, é realmente satisfatório. Eu estou impactada e fascinada, só estando aqui para sentir isso. A universidade sempre esteve de parabéns e continua de parabéns”, elogiou a egressa.

Dos que estavam presentes na visita, o médico ortopedista Jamil Sanches é o que veio de mais longe. É que hoje ele vive em Crateus, município que fica na região nordeste do Ceará. Entre ônibus e voo, ele percorreu quase 3 mil quilômetros para reviver toda essa nostalgia em Prudente. “Só de rever os amigos é uma maravilha, matar as saudades e reviver as lembranças. A faculdade evoluiu, tá linda, laboratórios modernos, alguns com inteligência artificial já. Na nossa época as aulas de anatomia, aquelas coisas era tudo manual. Não tinha as centrais. Melhorou muito, a universidade está de parabéns”.

Após as visitas nos laboratórios, o reencontro terminou com uma apresentação especial da Batezuda, a Bateria da Medicina, que tocou especialmente para os egressos da 2ª Turma Professor Dr. Edson Bonini.

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Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste

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